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Unreal Tournament 2003

11/10/2002

da Redação
Gosto não se discute: seja um refrigerante, uma marca de automóvel ou o sabão em pó, cada ser vivo escolhe o produto que tem mais afinidade, muitas vezes sem saber explicar exatamente em palavras quais são as razões de sua preferência. Além do eterno duelo entre os jogos de futebol, existe uma outra batalha épica entre duas títulos consagrados do PC: "Unreal" e "Quake". A chegada de "Unreal Tournament 2003" no Brasil promete aquecer mais esse debate.

Cuide de seu time

"Unreal Tournament 2003", ou "UT 2003", é a nova edição da versão multiplayer da série Unreal, desta vez levando a temática esportiva até as últimas conseqüências, mas também dando uma boa ênfase na porção single-player do game. Jogadores terão a oportunidade de cuidar de membros do seu time (cada qual com habilidades específicas), fazendo substituições durante o desenrolar dos eventos e participar de competições organizadas com a forma de um grande campeonato.

Mas uma vez que você abandona a interface pré-jogo (com direito até a um curto vídeo que mostra a importância do esporte nesse futuro apocalíptico) e entra no campo de batalha, "Unreal Tournament 2003" volta a honrar a ação frenética de seu predecessor.

O grande torneio

Simplificando bastante, jogadores de dois times se enfrentam em quatro modalidades diferentes que, em grande parte, giram em torno da necessidade de atirar uns nos outros. "Unreal Tournament" se distanciou de seu concorrente oferecendo armas exageradamente poderosas, mais velocidade (ajudado em grande parte pela útil manobra de esquiva) e criativas modalidades para times. A continuação ainda traz muito do original - as armas são praticamente as mesmas, só que mais equilibradas para evitar apelação - mas também expande a experiência com algumas novidades que reforçam as diferenças em relação ao concorrente.

As novidades

Uma das grandes mudanças é a modalidade 'Bombing Run', que mistura um pouco de futebol americano com tiro: um jogador precisa pegar uma bola e carregá-la até um gol, só que não pode atirar enquanto leva a pelota. Da mesma maneira, ele pode ganhar pontos extras se arremessando com a bola inteira no gol. Essa modalidade é extremamente divertida e, apesar da falta de coordenação entre participantes nos servidores online, tem potencial de ser uma nova mania na Internet. Infelizmente, ela serve de substituta para o desaparecido 'Assault'. A modalidade 'Domination' também recebe uma versão atualizada, com a grande diferença sendo que dois pontos precisam ser defendidos simultaneamente. Além dessas, o jogo traz os populares 'Deathmatch' e 'Team Deathmatch', além do 'Capture the Flag'. A seleção é variada, mas desaponta um pouco por ser apenas um pequeno salto (com uma grande omissão).

Mas o que faltou nos modos de jogo a empresa compensou na jogabilidade. Assim como a importante manobra de esquiva popularizou o original, a Digital Extremes adicionou alguns elementos interessantes nessa continuação. O primeiro e mais notável é a adrenalina: pequenas pílulas espalhadas pela arena são colecionadas para completar um medidor, que também pode ser enchido ao executar certos requerimentos. Uma vez carregado, é possível ativar melhoras temporárias na energia ou velocidade do personagem, assim como invisibilidade. Essas ferramentas podem causar uma grande virada no fim de qualquer partida se bem utilizadas.

Outra grande adição está nas novas manobras defensivas. Além das esquivas, agora é possível também executar saltos duplos (no melhor estilo dos jogos de console) e saltos apoiados em paredes. Os personagens rápidos da versão anterior ganham ainda mais mobilidade, que certamente será adorada pelos defensores da série.

Finalmente, a empresa adicionou 'Mutators': é possível escolher opções que regem qualquer tipo de partida criando efeitos especiais como InstaGib (qualquer tiro mata instantaneamente), Vampire (jogadores ganham energia tirada dos oponentes), entre outros. E com a abertura do jogo para Mods, mais desses 'Mutators' devem surgir com o tempo.

A estrutura

O design das fases continua, em grande parte, inspirado pelos mesmos temas do antecessor, com enormes galerias conectadas por passagens confusas e grandes espaços abertos que utilizam saltos e baixa gravidade para adicionar inércia à fórmula. Enquanto a física do jogo parece ter sido aproximada da de "Quake 3 Arena", o visual das fases continua inconfundível. O destaque fica para algumas fases orgânicas, com superfícies irregulares que adicionam um fator interessante ao Deathmatch.

Essa fórmula toda pode não durar muito no single-player. A tentativa de dar coesão ao jogo com a desculpa do esporte ajuda um pouco, mas não adiciona nada ao multiplayer. E para tal, jogadores vão depender das LAN Houses (talvez a melhor opção) ou de uma conexão à Internet decente. Essa última opção pode ser problemática para quem tem conexões de banda estreita - um teste breve dessa opção pode ser frustrante com toda a frenesi do game.

O veredito

CONSIDERAÇÕES

"Unreal Tournament 2003" é uma refinação da fórmula que fez tanto sucesso no passado, mas infelizmente adiciona muito mais aos gráficos do que à jogabilidade, podendo decepcionar muitos. Não é o game que vai converter os fãs de "Quake" à série, mas mesmo assim, a turma de "Unreal" deve aproveitar essas novas nuances, que certamente injetam muita vida à já adorada marca.

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    Unreal Tournament 2003 (Pc)

    70 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Digital Extremes
    Lançamento: 30/09/2002
    Distribuidora: Atari
    Suporte: 1-64 jogadores
    Configuração mínima: Windows 98/Me/2000/XP, Pentium III 733MHz, 128 MB de RAM, CD-ROM 8X, 3GB de HD, Placa 3D com 16MB de RAM, Placa de som, DirectX 8.1
    ImperdívelAvaliação:
    Imperdível

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