Command & Conquer: Generals

da Redação

Um novo Command & Conquer vem aí, feito por ninguém menos que o projetista da série Red Alert. Apesar dos jogos de estratégia em tempo real terem evoluído consideravelmente desde sua primeira implementação do modelo atual em Dune 2 (aliás, também da Westwood), nada se compara com Generals. A nova engine derruba queixos dos fãs da série com seus modelos 3D detalhados, texturas excelentes e um sistema de projeção de sombras elaborado.

Mas não são só os gráficos que prometem roubar o show. Pequenas seqüências não-interativas na própria engine do jogo expandem bastante as oportunidades para a criação de situações novas para o jogador.

Num dos exemplos de uma missão,logo depois de destruir uma fortificação terrorista, os inimigos retalharam destruindo uma represa... o que resultou no alagamento de parte da fase - e uma incrível cena de uma parede de água destruindo uma vila enquanto os pobres coitados tentavam fugir do desastre... tudo na engine do jogo.

Um dos detalhes legais é uma sensação de escala. Enquanto os civis eram alguns dos mais realistas já vistos num jogo de estratégia em tempo real, é a presença de inúmeras coisas de todos os tamanhos acontecendo ininterruptamente (com a ajuda da câmera móvel que o 3D permite) que abrem as portas para uma nova geração da série. Essa nova oportunidade não apenas facilitará à Westwood a tecer uma elaborada trama, mas também adiciona um fator que influencia diretamente a estrutura de um mapa no meio de uma missão.

E não pense que as mudanças serão apenas na estética. A fórmula do jogo foi mudada profundamente, desde a interface (abandonando a clássica barra vertical da série em favor de algo mais parecido com a horizontal da Blizzard) até a estrutura dos elementos. Um exemplo está na construção de estruturas, que agora é toda feita por um veículo. Isso não apenas permite que você leve sua base para outros lugares, mas também exige que você proteja esse caminhão com maior cuidado.

Mas o que dá nome ao jogo são os generais. No começo de cada missão, você precisa escolher um general de um braço específico de cada facção. Cada um deles dará um efeito especial - por exemplo, se você escolher a Força Aérea Americana, poderá construir um jato Stealth único e um bônus para algumas unidades aéreas, entre outros.

Pouco se sabe da trama do jogo, exceto que ele não fará parte da trilogia do Tiberium da versão original, ou da Segunda Guerra alternativa de Red Alert. Em um futuro não-tão-distante, os EUA, a China e um grupo terrorista conhecido apenas como Exército de Libertação Global lutam pela supremacia do globo. Quem vencerá? O destino estará em sua mãos em fevereiro de 2003.