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18/07/2008 - 13h15

Direto da E3: "Dragon Age: Origins" desaponta

GUSTAVO PETRÓ
Colaboração para o UOL, de Los Angeles
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Em um hotel afastado do furor da E3, a BioWare preparou uma grande apresentação do que o produtor executivo Dan Tudge diz ser "o melhor titulo que a BioWare já criou". Mas o que foi visto durante a apresentação não conseguiu convencer os jornalistas presentes.

Com "Dragon Age: Origins", o sucessor espiritual de "Baldur's Gate", a BioWare está retornando às suas raízes, como a produtora quis ressaltar. Contudo, ele está muito abaixo do esperado para um grande RPG. Mesmo que o jogo ainda tenha um longo processo de produção pela frente, o que se viu desapontou.

Com lançamento previsto para 2009, "Dragon Age: Origins" leva o jogador para um mundo medieval que lembra muito os filmes da série "O Senhor dos Anéis" e permite a criação livre de um herói. O universo é repleto de castelos, florestas, cavernas e cidades. Tudge não revelou o tamanho do mundo no jogo, mas disse que, em vez de tentar criar algo gigantesco e vazio, preferiu dar vida ao universo da nova propriedade intelectual. Os locais por onde o jogador se aventura são cheios de movimento, objetos e detalhes e é possível conversar com quase qualquer pessoa.

Entretanto, o personagem principal não possui fala, o que estranhou. Isso segue um caminho contrário ao da maioria dos jogos do gênero, inclusive "Mass Effect", da própria BioWare. Você participa de conversas e escolhe respostas que podem mudar o rumo da história, mas sequer escuta seu personagem falar.

Além de quebrar o ritmo da aventura, isso pode impedir o jogador de ter qualquer simpatia pelo herói criado. De acordo com Tudge, a decisão para não incluir falas foi para manter a essência de "Baldur's Gate" e, também, para que os fãs possam dar a personalidade que quiserem por meio da customização de personagem. "Com voz, o personagem ganharia identidade própria e não proporcionaríamos a liberdade desejada para o título", explica Tudge.

O segundo choque está na qualidade visual. Se comparado a "Mass Effect", por exemplo, "Dragon Age: Origins" deixa muito a desejar. Embora os personagens apresentem roupas com bastante detalhes, as texturas estão muito pobres. As armaduras não possuem efeitos de brilho e luz muito caprichados e os personagens não apresentam sombras. Por outro lado, a sincronia labial (dos personagens não-jogáveis, obviamente) é perfeita.

O que mostrou ser promissor é a quantidade de personagens na tela ao mesmo tempo. Houve um momento do jogo que houve uma batalha de grandes proporções, com centenas de soldados lutando contra monstros de todos os tipos em um campo aberto.

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