Klonoa 2: Lunatea's Veil

da Redação

Com o constante fluxo de jogos nos últimos anos, diversas jóias acabam passando desapercebidas simplesmente por não ter um orçamento milionário para publicidade (você deve ter ouvido falar de um tal Final Fantasy...). Klonoa no PlayStation é um desses exemplos. Um belo jogo de plataforma em 3D, mas com a ação toda contida em duas dimensões. Nele, o pobre Klonoa se via preso em um de seus sonhos, sua única arma um anel mágico que o ajudaria a descobrir a causa de sua prisão onírica.

E a Namco está agora prestes a lançar a próxima aventura de nosso orelhudo herói. Em Klonoa 2: Lunatea's Veil, Klonoa se vê preso no sonho de outra pessoa! Aparentemente, os quatro sinos que garantiam a estabilidade da terra encantada estão prestes a ser interrompidos por um sinistro quinto sino.

No melhor estilo dos jogos de plataforma de outrora, Klonoa 2 pode ser controlado apenas com o direcional digital e dois botões. na maior parte do tempo, você anda em uma linha reta. Para aumentar um pouco a complexidade, existem algumas bifurcações, que garantem que todas aquelas gemas, estrelas e outros itens secretos acabem com todo tempo livre do seu fim-de-semana.

E para conseguir variedades com apenas dois botões, a Namco improvisou com dois toques bem "retrô": Klonoa pode flutuar no ar depois de um pulo abanando suas enormes orelhas, e com seu anel mágico ele pode usar os diferentes inimigos para objetivos variados. A maioria deles se estufam de ar e servem de trampolim para o herói, mas alguns servirão de helicópteros, explosivos e tudo mais que a empresa conseguir imaginar.

Vale notar que a Namco está caprichando no visual do jogo. Não apenas ele reflete com bastante cuidado a estética de um desenho animado, mas está também recheado de pequenas animações não interativas durante a longa jornada. E só porque a ação não é em 3D, não pense que a câmera fica parada ou que os fundo são planos: esse jogo realmente salta aos olhos... literalmente!

Agora é só esperar que Klonoa 2 receba um pouco da atenção merecida que seu predecessor nunca obteve.