SOCOM: U.S. Navy Seals

da Redação

"Counter-Strike" já foi motivo de inveja para muitos jogadores de videogame, mas um dos primeiros jogos online do PlayStation 2 começou a inverter essa tendência: "SOCOM".

Esse jogo da Zipper Interactive (a mesma de "MechWarrior 3" e "Crimson Skies") traz uma excitante aventura para um jogador e um dos mais realistas jogos de combate ao terrorismo para múltiplos jogadores.

Na opção de um jogador, você controla um comandante SEAL (a nata da nata dos fuzileiros navais norte-americanos) que está encarregado de liderar uma equipe de oficiais de elite por 17 diferentes missões - que envolvem resgates e demolição, entre outros. O jogo se passa em quatro locações reais pelo mundo, em vários horários do dia e sob diferentes condições climáticas.

Mas é o modo multiplayer que deixou muita gente babando: com suporte para 16 pessoas (com direito a comunicação vocal via microfone USB), os integrantes se dividirão em SEALs e terroristas, exigindo muita coordenação para completar seus objetivos.

A Zipper já trabalhou para o governo americano na criação de simuladores de guerra para os militares, e colocou seu Know-How na criação de "SOCOM". Esse não é um daqueles games onde um soldado pode levar dezenas de tiros e um kit de primeiros-socorros (curiosamente abandonado no meio do Pólo Norte) é capaz de curá-lo. Furtividade é essencial no decorrer da missão. Mas uma vez que os inimigos são avistados, você terá à sua disposição uma enorme gama de armas e equipamentos reais: das populares AK-47 até lançadores de granadas, passando pelas obrigatórias pistolas e rifles de longa distância. Isso sem contar visores infra-vermelhos e equipamento de demolição.

O ritmo do jogo deve ser parecido com o de outros jogos estratégicos como "Rainbow Six": uma parte da missão é puro planejamento e movimentos cuidadosos (a Zipper fez questão de oferecer a opção de rastejar), até que você encontre os inimigos - mas daí tudo se resolve rápido.