Spy Fiction

da Redação

Solid Snake introduziu o conceito de trocar ação por furtividade em "Metal Gear", antigo jogo lançado no MSX. Mas a moda só pegou mesmo quando o agente migrou para o universo 3D em "Metal Gear Solid", do PlayStation. Agora, todos os heróis de jogos desse estilo estão lutando para aparecer MENOS - afinal, se você não é visto, não precisa gastar as centenas de balas dos jogos de tiro!

A Sammy está apostando nesses heróis invisíveis ao publicar "Spy Fiction", o primeiro game da Access Games. Misturando os equipamentos tecnológicos de "Splinter Cell" com a ação rápida e tática de "Metal Gear", roubando até alguns elementos de jogos de menos sucesso, como a opção de se disfarçar como outros personagens (de "Mission Impossible") em um único pacote.

O protagonista do jogo é extremamente versátil, e como James Bond promete não ser tão discreto em alguns casos, passando por mini-games em que precisa descer paredes usando rapel, ou voando pelos ares com uma asa-delta portátil ou até descendo em complexos inimigos de pára-quedas. A empresa promete trocar as longas cenas não-interativas por diferentes tipos de mini-games totalmente integrados.

A trama do jogo será complexa: no papel de um funcionário de uma agência de espionagem secreta conhecida como S.E.A., o recebimento de um vídeo de uma organização terrorista causa a mobilização de toda a equipe Phantom para invadir seu quartel-general. Os planos descobertos lá são muito mais assustadores do que o revelado originalmente na fita, e leva os agentes Phantom a laboratórios de biotecnologia nos EUA, montanhas na Áustria e muitos outros lugares pelo mundo afora.

Jogadores terão a oportunidade de alternar entre o controle de dois agentes do time, cada qual com habilidades especiais. Os dois foram projetados pelo designer Renji Murata, do anime "Blue Submarine No. 6".