Virtua Quest

da Redação

Anunciado em 2001, este projeto foi conhecido durante muito tempo apenas como o "RPG com os lutadores da série Virtua Fighter". Somente no final de 2003, a Sega desvendou o game, que na verdade não traz os famosos personagens da série, pelo menos não como protagonistas principais.

"Virtua Quest" ("Virtua Fighter: Cyber Generation" no Japão) oferece um novo elenco de personagens e inimigos, e é voltado para um público mais jovem. No papel principal está o garoto Sei, que vive na cidade fictícia de Acropolis.

De acordo com o enredo do game, esta cidade futurista é dotada de uma gigantesca rede virtual batizada de Nexus. Ela é a espinha dorsal de toda a comunidade e não estranhamente hackers tentam invadi-las em busca de oportunidades. Numa dessas visitas ao ciberespaço, Sei encontra fragmentos de informações de almas de um grupo de lutadores poderosos, as "Virtua Souls". E é aí que entram os lutadores de "Virtua Fighter".

Diz a lenda que as "Virtua Souls" têm o poder de quebrar qualquer sistema de segurança e não é a toa que a facção criminosa "Judgement is Six" se interessa pela descoberta e vai atrás das almas dos lutadores. Palco armado, a ação se dá nos duelos entre a turma do bem comandada por Sei e pelos vilões da Judgement is Six; bem ao estilo da série "Mega Man Battle Network" para GBA.

Os controles de "Virtua Quest" são bem simples e a estrutura lembra "Kingdom Hearts", com os personagens se movimentando em profundidade e lateralmente através de dois eixos. Deixando de lado a complexidade dos golpes de "Virtua Fighter", o jogo usa um botão para ataque e outro para pulo. Ao obter uma "Virtua Souls", o jogador pode criar ataques especiais baseados nos combos dos lutadores da série que são liberados através de outros três botões.

"Virtua Quest" tem versões confirmadas para PlayStation 2 e Gamecube e comemora os 10 anos da série de luta.