World Tour Soccer 2006

da Redação

A série "World Tour Soccer" vem tentando fazer parte da primeira divisão do futebol digital, atualmente ocupado por "Fifa Soccer" e pelo campeoníssimo "Winning Eleven".

"World Tour Soccer 2006" conta com alguns ingredientes novos na seara dos games de futebol, como o suporte ao EyeToy - o estúdio londrino da Sony foi o executor do projeto da minicâmera -, e um botão que permite simular uma falta. Além do gesto altamente teatral, a queda proposital do jogador não traz muitos ganhos ao jogo, principalmente se for realizado pelo computador. Com o EyeToy, o usuário, literalmente, pode criar um jogador com a sua cara.

O game conta com um juiz em campo, mas sua inteligência artificial não perece das melhores, com eficácia dúbia nas interpretações como nas leis da vantagem. Obviamente o juiz também pune tentativas de cavar faltas, então o recursos deve ser usado com parcimônia.

Como em "Fifa Soccer", "World Tour Soccer 2006" possui um sistema de controle que permite controlar um jogador que não está com a bola. A inteligência artificial de seus jogadores não chega a ser eficiente. O goleiro é inconsistente, ora fazendo defesas milagrosas, ora tomando um frango homérico.

Como reza a tradição, o jogo conta com um modo de carreira, em que o jogador controla uma das 10 escolas londrinas de futebol, mas não times de verdade, e o modo de desafio, em que o boleiro virtual controla a seleção dos EUA para jogar contra os astros europeus. Além de vencer a partida, o objetivo do desafio é fazer jogadas plásticas: lances bem construídos, dribles desconcertantes e roubadas de bolas trabalhadas, por exemplo. Isso faz com que se ganhe pontos de estilo e ao final é possível inserir uma senha no site do jogo para ver seu ranking.