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PlayStation 3

NBA 2K11

19/10/2010

RODRIGO GUERRA
Colaboração para o UOL
Michael Jordan é um dos maiores ídolos do basquete norte-americano. Idolatrado como um astro do rock, ele passou por diversos momentos memoráveis em sua carreira no Chicago Bulls encarando outras lendas como Larry Bird, Shaquille O'Neal e Magic Jonhson. E é isso o que 2K Sports tenta resgatar em "NBA 2K11", uma novidade que mostra o seu potencial e que, ao mesmo tempo pode comprometer a diversão de alguns jogadores.

O jogo já começa em uma partida do modo principal, o Jordan Challenge, no qual o jogador encara os dez jogos mais importantes da carreira do campeão com suas enterradas, dribles, passes e, claro, a língua pra fora - presença confirmada de 11 em cada 10 fotos do astro. Nada de passar por menus de configuração ou mesmo tentar dar uma olhada nos controles - o negócio é ir direto para as enterradas.

Veja o trailer de lançamento
Entretanto, é notável a dificuldade para vencer nessas partidas, geralmente pontuadas por times adversários que se esforçam em impedir que o jogador passe da linha de três pontos. Nesse modo não existe um controle de dificuldade - e se o jogador alterar qualquer opção, a partida não vale para os registros oficiais do game. Fica claro que este modo foi feito para quem está acostumado com a série, que já conhece os controles e sabe como se colocar na quadra. Quando este não é o caso, o jogador tende a passar por momentos embaraçosos por não saber o que a alavanca direita faz, por exemplo.

Na verdade este é o maior problema de "NBA 2K11", pois o título é muito exigente. As cestas são comemoradas com empolgação, mas os passes errados e as roubadas de bola até parecem ser uma forma de punir os jogadores desatentos. É necessário atenção e percepção do campo de visão do atleta - ele não vai passar a bola para quem está às suas costas. O prazer de jogar só vem depois de aprender as minúcias do jogo e realmente saber o que fazer em determinadas ocasiões.

Enterrada de costas

Entre os modos de jogo, continua o excelente Association, que mistura o controle do time com as decisões do técnico, como as contratações e suspensões de jogadores de determinadas partidas. Dessa vez a modalidade mostra mais opções para localizar um esportista determinado para fazer propostas de contrato, seja digitando o nome, escolhendo pelo valor do contrato ou com habilidades específicas. Depois de um tempo é fácil ficar de olho em determinado jogador esperando uma brecha para colocá-lo no seu time.

Michael Jordan vs. Kobe Bryant
Se a palavra de ordem no modo Association é capricho, o mesmo não pode ser dito opção de jogo My Player. Por mais que seja divertido criar um jogador, o trabalho de construí-lo e levá-lo para uma carreira brilhante na NBA é complicado, quase impossível. Os treinos para melhorar os atributos são genéricos, servem para todas as posições.

É difícil pensar que um armador tenha os mesmos exercícios de um pivô, mas é o que acontece aqui. O pior é o sistema de experiência ganho em partidas que depende da atuação do novo atleta na quadra. Errar passes e não acertar cestas punem o novo astro sem misericórdia e parece injusto tendo em vista os pontos ganhos por acertar.

Outro ponto negativo fica para os modos online que sofrem com atrasos e erros de sincronia que arruínam a experiência de jogo. Isso ocorre mesmo com poucos jogadores na mesma partida e se torna insuportável em disputas de cinco contra cinco. Talvez a 2K Sports dê a devida atenção para esse setor no ano que vem - ao menos deveria.

Arremesso de três pontos

Trailer da Gamescom 2010
As partidas de "NBA 2K11" podem enganar os desavisados: o jogo é tão bonito e tão realista que a impressão que fica é que ele exibe uma partida ao vivo a cada jogada. O acabamento é completo, com comentaristas que falam sobre a situação da quadra, falando nome de jogadores, estatísticas e se eles estão atuando como esperado para a partida. Até mesmo quando uma jogada é armada ela é explicada para o jogador que assiste ao embate.

Se existe alguma coisa para reclamar por tamanha verossimilhança é a inserção de propagandas em demasia. Refrigerantes, marcas de automóveis e isotônicos a cada substituição e replays de jogadas. O pior é que não existe uma forma de cortar as animações de substituição, o que deixa o jogo mais lento e pode acabar irritando o lado que está perdendo.

CONSIDERAÇÕES

A versão desse ano do jogo de basquete da 2K Sports está bem melhor do apresentado nos últimos anos. A homenagem a Michael Jordan foi muito bem elaborada, entretanto, alguns detalhes estragam a experiência de jogo, como o excesso de propagandas, um modo online cheio de bugs e a falta de um modo de tutorial para quem não conhece a franquia. Mesmo assim. "NBA 2K11" é quase um simulador do esporte e depois de algum tempo, o usuário vai passar madrugadas inteiras fazendo jogadas espetaculares, dignas da maior liga de basquete do mundo.

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    GALERIA

    NBA 2K11 (Playstation 3)

    54 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Visual Concepts
    Lançamento: 05/10/2010
    Distribuidora: 2K Sports
    Suporte: Multiplayer online, cartão de memória
    Outras plataformas: PC PSP WII X360 PS2
    RecomendadoAvaliação:
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