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PlayStation 3

Q*bert

30/04/2007

da Redação
"Q*bert" é um dos rostos conhecidos da chamada "era de ouro" dos fliperamas, berço de clássicos como "Galaga", "Pac-Man", "Donkey Kong" e tantos outros. Lançado pela Gottlieb em 1982, nos Estados Unidos, o jogo é uma criação do ator Warren Davis, que ainda está na ativa com participações nas séries "Plantão Médico" e "Strong Medicine". A adaptação para PlayStation 3 é fiel ao original, mas com gráficos em alta definição, ranking online e suporte ao sensor de movimento do Sixasis, o controle do console.

A mecânica de "Q*bert" dispensa manual de instruções, como a maioria dos títulos da época. No controle da estranha criatura que dá nome ao game, o jogador deve pular em todos os blocos de uma pirâmide para convertê-los em outra cor. De início, basta um pulo no bloco para alterá-lo, mas em níveis avançados é necessário tocar em cada um deles duas vezes.

Cubos em 1080p

Claro, tudo seria fácil se alguns pentelhos não estivessem na cola do herói. De maneira geral, eles atacam de cima para baixo, ou seja, aparecem no topo da pirâmide e descem cubo a cubo, mas a cobra Coily ataca em todas as direções. Outros personagens são os roxos Ugg e Wrongway, que atacam lateralmente e a dupla Slick e Sam, dois monstrinhos verdes que devolvem a cor original do bloco por onde passam. Esses últimos, a dupla verde, Q*bert pode eliminá-los pulando em cima. Outras defesas do herói são: usar o disco colorido lateral para voltar ao topo da pirâmide, que faz também com que Coily pule para a morte, e capturar uma bola verde, que paralisa os inimigos por um breve período de tempo.

Como acontece com as adaptações para o concorrente Xbox 360, "Q*bert" para PlayStation 3 ganha novidades que tentam justificar os US$ 4.99 cobrados pelo download. A principal delas é o controle, que no fliperama era feito com uma única avalanca. O jogador ainda tem a opção de usar o direcional analógico para indicar a direção diagonal ou ligar o sensor de movimento do controle. Nesse caso, ao deixar o controle inclinado para diagonal inferior esquerda, por exemplo, Q*bert pula nesta direção. Funciona bem, mas a resposta não é rápida. Mudar de direção acaba em desastre já que os inimigos são bem ágeis. O método tradicional, com a boa e velha alavanca, é mais confiável.

Além do controle, os gráficos de "Q*bert" foram lapidados. Apesar do suporte à resolução 1080p, não espere ver um exemplo de gráficos do PS3. Basicamente, as bordas dos cubos e dos personagens estão mais suaves, mas como não existe opção de jogar com os gráficos originais, de 1982, muitos não se darão conta da mudança. Dois jogadores podem competir alternadamente e o online resume-me a ver o ranking dos 100 primeiros colocados. Estranhamente, caso não consiga uma pontuação maior, o jogador parece na 101ª posição e não há como filtrar para ver placar de amigos. Assim como o visual, os efeitos sonoros sintetizados também foram lapidados.

Herói empoeirado

CONSIDERAÇÕES

Sucesso em sua época, com direito a continuação e até mesmo desenho animado, "Q*bert" tem pouco a oferecer nos dias de hoje. Interessante durante alguns minutos, a ausência de recursos que exploram a capacidade do PlayStation 3, principalmente uma funcionalidades online mais robusta, não justifica essa versão. A Sony acertou na escolha do ícone, pena que o jogo foi retirado da tumba e jogado na PlayStation Network com todo o pó.

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    GALERIA

    Q*bert (Playstation 3)

    12 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Gottlieb
    Lançamento: 22/02/2007
    Distribuidora: Sony Online Entertainment
    Suporte: 1-2 jogadores, cartão de memória
    DispensávelAvaliação:
    Dispensável

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