Siren: Blood Curse

da Redação

"Siren" aterrorizou os jogadores de PlayStation 2 com dois jogos de gelar a espinha - o segundo, infelizmente, não chegou a ser lançado nos EUA. No PlayStation 3, "Siren" chega na forma de uma releitura do primeiro episódio, que traz o terror típico das histórias de horror japonesas. Desta vez, porém, o tema do game é a visão ocidental do terror japonês, numa abordagem que lembra as versões hollywoodianas de filmes orientais do gênero, como "O Chamado" ou "O Grito".

Assim, grande parte dos novos personagens é de ocidentais, como o folclorista Sam Monroe, que acompanha uma equipe de TV para investigar a lenda de uma misteriosa vila japonesa desaparecida há 30 anos chamada Hanuda, onde teriam sido praticados sacrifícios humanos. Já Melissa Gale, que já fora casada com Sam, é repórter de uma equipe de TV a cabo.

Howard Wright, um jovem de 18 anos, também estréia na trama como um estudante de Tóquio que viaja para Hanuda nas férias e se envolve num grande pesadelo, após salvar a misteriosa Miyako, que estava para ser sacrificada. Cada um desses personagens (sete, no total) protagoniza um ou mais dos 12 episódios do jogo, que mostram diferentes pontos de vista da história. Diferentemente da versão japonesa, nos Estados Unidos, cada episódio de "Siren: Blood Curse" será vendido via PlayStation Store, ou seja, por download.

O jogo é composto de muita exploração, momentos de furtividade, em que você deve ser esconder dos inimigos, e ação. O ataque nem sempre é a melhor alternativa para avançar, visto que os personagens são, em geral, bastante frágeis. Mas caso você encontre uma espingarda ou um bastão, não hesite em usá-las.

Há momentos em que você será acompanhado de um segundo personagem. Nesse caso, o jogador não age sozinho: precisa dar instruções para o acompanhante, a fim de deixá-lo longe de encrencas. Também, sua ajuda pode ser necessária para resolver os enigmas.

Uma das grandes características da mecânica de jogo, a de ver através dos olhos dos inimigos, ganhou novos recursos, como o de dividir a tela, mostrando tanto a visão do protagonista como a dos oponentes. Assim, o jogador também pode se deslocar durante o "roubo" de visão, o que ajudará a executar estratégias para evitar os inimigos. No entanto, permanecer parado traz uma compensação: as imagens ficam mais nítidas.

Há também outro modo de ver através de olhos alheios. No "search mode", a visão de até três adversários são mostrados na tela, que faz lembrar o recurso de "picture-in-picture" (PIP) das TVs.