14/06/2007
da Redação
A produtora Namco já tinha a série "Tekken" quando lançou o primeiro "Soul Blade", que é o ponto de partida da franquia "Soul Calibur". O intuito parecia o mesmo de títulos como "Samurai Shodown", que adicionou armas brancas à formula dos jogos de luta, muito em voga na década de 1990.
Agora, no sexto capítulo da saga (dois "Soul Blade" e quatro "Soul Calibur"), a produtora quer contar a origem da espada mítica Soul Calibur, que nasceu para se opor à Soul Edge, que detém o poder do caos.
A produtora promete trazer novos elementos para a mecânica de batalha, que já é bem complicada. Aqui, os lutadores podem se mover para todas as direções e existe uma quantidade enorme de golpes. Como se não bastasse, há vários meios de defesa, desde um bloqueio simples até um jeito tirar o oponente de ação ao repelir seus ataques.
Sendo a estréia para um console da nova geração, o visual será remodelado em alta resolução. A pretensão é fazer chegar às 1080 linhas progressivas (1080p), mas o aspecto mais importante é manter o altíssimo fluxo de tela, de 60 quadros por segundo, como foram os antecessores. O game prevê multiplayer online, também rodando a 60 "frames" a cada segundo.
Entre os personagens, já foram confirmados a presença da "dominatrix" Ivy, do samurai Mitsurugi e do sombrio Nightmare. O game deve trazer lutadores inéditos, mas ainda não foi revelado nenhum. Assim como aconteceu em "Soul Calibur II", cada console pode ter um lutador exclusivo.
O modo de história deve ser mais "ágil" desta vez. "Soul Calibur IV" também pretende ter uma modalidade parecida com o "Lost Chronicles" do antecessor. A outra novidade de "Soul Calibur III" é que o modo de criação de lutadores está mais completo. A previsão é de que as armas e equipamentos colocados nos "bonecos" tenham efeitos práticos na luta - ou seja, cada espada, por exemplo, tem suas características de velocidade ou poder de ataque, sem ser apenas uma questão de cunho estético.