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PlayStation 3

01/03/2010 - 14h00

UOL Jogos confere pré-estreia de "God of War 3" nos EUA

CLAUDIO PRANDONI*
Enviado especial a Los Angeles

Divulgação

"God of War III" chega ao Brasil em março, por R$ 199

"God of War III" chega ao Brasil em março, por R$ 199

Na semana passada, o UOL Jogos participou da pré-estreia de "God of War III", que aconteceu em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Exclusivo para PlayStation 3, o game encerra a trilogia de aventuras do anti-herói Kratos, um violento guerreiro espartano que busca vingança contra os deuses do Olimpo. A série já teve dois episódios principais no PS2 e um para o portátil PSP, vendendo milhões de unidades em todas as plataformas. Os jogos buscam inspiração em diversos mitos gregos e apresenta combates empolgantes e violentos assim como quebra-cabeças para resolver.

Com lançamento internacional marcado para dia 16 de março, "God of War III" chega ao Brasil no mesmo mês, em dia ainda indefinido, com caixa e manual em português e custando R$ 199.

Na pré-estreia foi possível conversar com os principais produtores do game mais aguardado do ano para o console e ainda jogar os 45 primeiros minutos da versão final. Para completar, a Sony ainda convidou UOL Jogos para conhecer o estúdios da empresa em Santa Monica, onde foram criados os principais episódios da franquia "God of War".

Equipe UOL Jogos visita os estúdios da Sony em Santa Monica


Épico de grandes proporções

A parte do jogo que foi permitida jogar no evento correspondia à primeira grande batalha contra chefe, o equivalente às batalhas contra a Hidra no primeiro "God of War" e o Colosso de Rodes em "GoW II". E vale destacar: não se tratava de uma demonstração com o trecho, mas sim a versão final da aventura, já que um integrante da organização do evento abordava os jogadores em certo momento falando que aquilo era tudo.

A vontade era não atender o pedido e continuar jogando sem parar. Logo os primeiros minutos de "God of War III" dão o tom da jornada e rebatem as críticas que diziam que se trata "apenas de mais um 'God of War', só que em alta definição". Como os produtores pontuaram em todas as entrevistas, a escala épica é a grande inovação do game.

Kratos começa a luta final contra os deuses gregos andando de carona nas costas da titã Gaia, que escala o Monte Olimpo, e logo tem de enfrentar hordas de inimigos que pulam na criatura. Conforme se enfrenta os monstros, o cenário se movimenta - afinal, é uma criatura viva. Em certo ponto, a câmera se afasta de Kratos para mostrar em detalhes a gigante escalando e ainda outro titã passando ao lado. Isso tudo com gráficos em tempo real e sem a luta parar, ou seja, o jogador continua no controle de Kratos.

Após percorrer o braço de Gaia acontece o primeiro embate contra um mini-chefe, o Leviatã, criatura mitológica que aqui tem cabeça de cavalo e patas de caranguejo. O inimigo é muitas vezes maior que Kratos e ainda assim é apenas um detalhe a mais no braço de Gaia - ângulos de câmera inteligentes durante a luta fazem questão que você perceba isso.

Conforme a luta avança, o monstro agride Gaia que grita em dor e levanta o braço, causando mudança total de cenário e colocando o herói para lutar de cabeça para baixo e posteriormente em uma escalada vertical.

A sequência termina com Kratos saindo de Gaia para então explorar parte das cavernas do Monte Olimpo, onde o jogo assume uma postura mais tradicional sem perder a qualidade. Hordas de inimigos são intercaladas por partes de pulos em plataformas e quebra-cabeças. Tudo soa familiar, mas com pequenos detalhes que enriquecem a experiência, como o sistema de combate mais flexível (com agarrões mais versáteis), a possibilidade de girar blocos ao empurrá-los e o fato de que o sangue jorrado de inimigos agora mancha o corpo de Kratos.

A empreitada é pontuada por novas investidas do Leviatã e culmina com Kratos voltando para Gaia e encarando Poseidon, o deus dos mares, um chefe imponente e gigantesco, que possui diversos Leviatãs como parte de sua estrutura. A mecânica é tradicional, exigindo uma ordem certa de ataques com trechos de Quick Time Events (QTE, em que se aperta botões específicos em momentos pedidos pelo jogo) e desencadeando belíssimas sequências de ação pré-roteirizadas. Um esquema que não foge do que vimos nos "GoW" anteriores, mas, novamente, impressiona pela escala épica. Você controla Kratos, que é o menor dos elementos na batalha e ainda assim desempenha um papel fundamental e causa imenso estrago, o que é muito divertido e recompensador.

Divulgação
Estante exibe prêmios conquistados por "God of War" no estúdio da Sony em Santa Mônica, nos Estados Unidos


Para encerrar, uma das sequências mais brutais e impactantes já vistas na série: Kratos finaliza Poseidon com uma sessão de espancamento que o jogador acompanha pela própria visão do inimigo - algo que os produtores chamaram informalmente de "First Person Kill" (morte em primeira pessoa).

Kratos em português?

Na visita aos estúdios em Santa Monica, os produtores John Hight e Bruno Velazquez demonstraram um nível mais adiante, situado cerca de 3 a 4 horas após o início do game, em que Kratos explora cavernas e enfrenta diversos inimigos - incluindo alguns que retornam do primeiro "GoW". O trecho mostra armas novas já conhecidas, como a cabeça de Helios que serve como lanterna, e termina com outro imenso chefe: um escorpião com patas que parecem feitas de cristal.

Após a cena, os produtores mostraram a abertura do game com dublagem e legendas em português de Portugal, opções presentes na versão europeia de "God of War III". O UOL Jogos entrou em contato com a Sony do Brasil, mas até a publicação deste texto não havia obtido resposta se a versão do jogo lançada no Brasil contará também com tais opções.

* O jornalista viajou a convite da Sony do Brasil.

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