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TGS 2010 - Últimas Notícias

17/09/2010 - 23h15

Direto da TGS: feito no Canadá, "Warriors: Troy" renova "Dynasty Warriors"

AKIRA SUZUKI
Enviado a Tóquio
Há dez anos, a produtora Koei deu início a uma franquia de ação chamada "Dynasty Warriors", cuja principal característica é que o jogador enfrenta uma grande quantidade de inimigos ao mesmo tempo. Com a grande receptividade do público, a companhia havia encontrado uma fórmula de sucesso, mas que ficou desgastada ao longo do tempo pela falta de inovação.

A Omega Force, time responsável pela série, buscou em animes famosos, como "Gundam" e "The Fist of North Star", a saída para a mesmice. No entanto, a almejada renovação parece ter vindo com a troca de ares, mais especificamente pelo do Canadá, onde se desenvolve "Warriors: Troy", que tem como tema a Guerra de Troia.

Bem distinto dos combates caricatos de "Dynasty Warriors", as batalhas de "Warriors: Troy" se destacam pela violência e cadência. Fica evidente que o estúdio da Koei do Canadá segue uma linha mais realista, com a intenção de agradar principalmente os jogadores do ocidente.

O game parece se preocupar mais com a qualidade dos inimigos do que a quantidade, reduzida se comparada aos títulos da série "Dynasty Warriors", ao menos na demonstração vista da Tokyo Game Show. O exército adversário é muito mais esperto, e ataques impensados quase sempre resultam em contrapartidas dolorosas. A estratégia passa a ser mais valorizada, de forma que o jogador precisa se preocupar em não expor suas costas aos inimigos.

Além disso, há muitos soldados com escudos, que tiram a possibilidade de reduzir a partida em simples marretadas num único botão. Enfim, o jogador precisa conhecer as características de cada golpe para enfrentar os oponentes de forma eficiente. No caso de adversários que se defendem, funciona a estratégia do "olho no olho": usar o escudo para abrir-lhes a guarda. Isso leva-os a perder o equilíbrio, dando espaço para enterrar a espada na cabeça ou no torso.

Fúria grega

À medida em que a aventura progride, uma barra auxiliar é acumulada, e, quando totalmente preenchida, é possível ativar o modo de fúria. Nesse estado, os golpes são indefensáveis e mais potentes: na prática, é o único momento em que o jogador tem total vantagem. A câmera lenta contribui ainda mais para isso.

"Warriors: Troy" também conta com lutas contra chefes gigantes, com direito a estratégias diferenciadas e cenas de "quick time event" que remetem a "God of War". No entanto, as cenas de luta nem se comparam com a genialidade vista na trilogia protagonizada por Kratos. No apagar da luzes, fica uma impressão positiva desse "Dynasty Warriors" ocidental, com a renovação de que a franquia carecia já faz muito tempo.

Veja o trailer da E3 2010

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