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23/08/2008 - 19h33

Direto da GC: "Prince of Persia" ousa e muda radicalmente

THÉO AZEVEDO
Enviado especial a Leipzig
Após ressuscitar "Prince of Persia" com uma trilogia admirável, a Ubisoft empreende uma nova mudança na franquia, começando na direção de arte, com gráficos cel-shaded, estilo que lembra um desenho animado, e se espalhando por toda a mecânica de jogo, com a estréia de Elika, companheira de aventura do Príncipe.

Michael McIntyre, designer de fases do jogo, mostrou ao UOL, na versão para PlayStation 3, a fase The Ruined Citadel, um demo sem muitas diferenças em relação ao que foi visto na E3, só que mais focado no mundo aberto de "Prince of Persia", tomado por uma força maligna chamada The Corruption, que se espalhou por toda a passagem em forma de uma substância preta, que está sempre rondando o jogador.

O objetivo, como se pode imaginar, é colocar um fim na ameaça, o que acontece ao velho estilo de "Prince of Persia", ou seja, com muita exploração de cenário e batalhas com inimigos. A diferença é que agora, além da ajuda feminina, já que apenas Elika pode salvar o mundo, ação é mais focada em duelos, com embates verdadeiramente cinematográficos. A câmera se posiciona para captar os momentos principais e há abundância de efeitos de luzes e partículas, flashes em preto e branco.

Mais que isso, os duelos são dinâmicos. Se o Príncipe usa a parede para realizar uma acrobacia e atacar, o inimigo pode se ligar e fazer o mesmo. O jogador vai se deparar com os mesmo inimigos várias vezes durante a aventura, e eles vão ficando cada vez mais difíceis. Há também muitos chefões para enfrentar.

Dupla dinâmica

O que chama mais atenção, no entanto, é a nova mecânica de jogo. Para começar, não há "game over"; se o jogador errar um pulo e cair em um precipício, Elika aparece magicamente para salvá-lo, e o mesmo acontece quando ele é abatido por um adversário. É ela que também o auxilia nos saltos duplos também.

Já que o assunto é acrobacia, McIntyre mostrou algumas novas peripécias do Príncipe, como o "grip fall", em que o Príncipe usa as garras de sua nova luva para arranhar a parede durante a queda, garantindo uma chegada suave ao destino. Agora o protagonista consegue também andar pelo teto em certas circunstâncias, o que transforma os cenários em verdadeiros playgrounds.

Após limpar um cenário da presença do The Corruption, Elika usa sua mágica para restaurá-lo, e ver os ambientes negros e sombrios darem vida a uma natureza linda e vibrante é um momento de encher os olhos. O jogo está belíssimo e a ousada nova direção de arte é digna de aplausos. "Mudar a direção de arte foi uma decisão muito consciente, para lembrar um conto de fadas, em consonância com o enredo de fantasia", explicou o designer.

É possível salvar em qualquer lugar do jogo e, tal e qual os jogos da trilogia, trata-se de uma experiência exclusivamente para um jogador e sem muito valor de replay, uma vez terminada a aventura.

"Prince of Persia" soa promissor pelo conjunto da obra e parece uma aventura que vale a pena experimentar tanto quanto as anteriores. Por outro lado, ainda não é possível saber o quanto a mudança na fórmula de jogo, com o fim do "game over", vai afetar a experiência de forma geral.

Produzido pelo estúdio da Ubisoft em Montreal e com versões para PC, PlayStation 3 e Xbox 360, o jogo chega às lojas em 2008.

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