Parece que o destino dos episódios recentes de "Call of Duty" é provocar polêmicas. Após a fase em um aeroporto russo de "Call of Duty: Modern Warfare 2", em que o objetivo é atirar contra policiais e civis inocentes, "Black Ops" começa a colecionar inimigos pelo mundo.
A nova discussão está relacionada a uma das fases de "Call of Duty: Black Ops". No estágio em questão, a missão do jogador é assassinar Fidel Castro, ex-presidente de Cuba.
"O que os Estados Unidos não fizeram em 50 anos estão tentando fazer virtualmente. Esse novo jogo ['Black Ops'] é duplamente perverso: por um lado, glorifica a tentativa dos Estados Unidos de assassinar o líder cubano; por outro, estimula atitudes agressivas nas crianças e adolescentes norte-americanos", diz um artigo do site cubadebate.cu, responsável por divulgar notícias do governo do país.
Até o momento, a Activision, responsável pela série, não fez um pronunciamento oficial sobre o assunto.
Conflito no Vietnã"Call of Duty: Black Ops" narra as missões secretas que aconteceram durante a Guerra Fria, período de tensão entre Estados Unidos e a então União Soviética depois da Segunda Guerra.
O game conta com a colaboração de dois especialistas: major John Plaster, veterano do Grupo de Estudos e Observações (SOG na sigla em inglês), uma unidade de operações secretas liderada pela CIA durante a Guerra do Vietnã, e Sonny Puzikas, um membro das forças especiais da antiga União Soviética.
"Call of Duty: Black Ops" está disponível para PlayStation 3, Xbox 360, PC, Wii e Nintendo DS.