Jogos para celulares: em "Game Dev Story", usuário administra produtora

Chegou sexta-feira, em que, semana sim, semana não, UOL Jogos, publica uma matéria sobre celulares, intercalado com a coluna sobre curiosidades do Japão. Como se sabe, os aparelhos móveis estão ganhando mais espaço como plataforma de games, capitaneados pela Apple, fabricante do iPhone e iPad.

A seleção da semana começa com "Game Dev Story", da produtora japonesa Kairo Soft, em que o usuário administra uma produtora de jogos eletrônicos (e eventualmente se transforma numa fabricante de consoles).

A venda na iTunes App Store no exterior por US$ 3,99 e no Android Market por volta de US$ 2,50, o game coloca o jogador para acompanhar um pequeno estúdio, que deve crescer até se transformar numa potência da indústria. No começo, com pouca verba, a solução é optar por plataformas (como o PC) e gêneros mais baratos, para depois se arriscar em projetos mais custosos.

Além disso, também é preciso ter uma equipe competente e cuidar de propaganda e marketing. Assim, o jogador tenta trilhar um caminho de sucesso, passando por etapas almejadas pelas produtoras: venda de um milhão de unidades, a crítica perfeita (simulando a avaliação da tradicional revista de games Famitsu) e o título de game do ano.

Para quem conhece a história e o mercado de jogos eletrônicos, não faltam referências. Entre os consoles que aparecem em "Game Dev Story" estão desde os óbvios Super IES, PlayStatus e Microx 480 (que correspondem ao Super NES, PlayStation e Xbox 360) até os obscuros Playdion e Microx SX (são o Playdia e o MSX). Além deles, aparecem personalidades como Shigeto Minamoto e games como "The Legend of Helga".

Os gráficos são bonitinhos, típicos de RPG japonês, com visão isométrica, e, apesar de simples, pode se tornar viciante. O game foi testado em sua versão para Android, que saiu recentemente, usando o aparelho Galaxy Tab.

Todo mundo junto

Não chega a ser incomum nos consoles ou nos portáteis, mas, em nenhuma outra plataforma, um sucesso é copiado tão rapidamente. Já no nome "Pirates vs. Ninjas vs. Zombies vs. Pandas" cai na zombaria, mas, apesar de ser um clone de "Angry Birds", o game ainda é bem divertido. O objetivo ainda é o mesmo: arremessando piratas, ninjas, zumbis ou pandas, derrubar estruturas e eliminar oponentes.

Cada uma das espécies possui habilidades próprias, e uma mesma raça tem diversos tipos. Por conta dessas variações, as estratégias são mais amplas que em "Angry Birds" - até mesmo porque pode haver mais de um ponto de ignição e o fato de haver refém entre os inimigos. "Pirates vs. Ninja vs. Zombies vs. Pandas" está disponível apenas para plataformas da Apple, por US$ 0,99.



Para quem se liga em quebra-cabeças, "Burn the Rope" pode ser uma opção interessante. Também a venda por US$ 0,99 na iTunes App Store, consiste em queimar cordas. Ateia-se fogo tocando numa parte do objeto e, de resto, o jogador deve virar o aparelho para que a chama se propague (isso acontece somente para cima, do contrário, o fogo desaparece). Mais para frente, um sistema de cor começa a complicar as charadas.

Por fim, há o "NinJump", da Backflip Studios (a mesma de "Paper Toss"), em que um pequeno guerreiro vai escalando uma torre. Ao tocar na tela, ele pula de um lado para outro, ao mesmo tempo em que ataca com a espada. O objetivo é chegar o mais alto possível. O game é para iOS e Android, e está disponível para ser baixado de graça (há uma versão Deluxe, para plataforma da Apple, que custa US$ 0,99).

UOL Celular