Muscle March

OTAVIO MOULIN
Colaboração para o UOL

"Muscle March" é mais um daqueles jogos bizarros japoneses que raramente chegam ao ocidente. Sabe lá como, o game conseguiu furar o bloqueio e agora o resto do mundo pode ter acesso a um dos jogos mais estranhos dos últimos tempos. Não que ele seja bom, mas ao menos dá para rir um bocado do conceito idiota.

Bizarro trailer de lançamento

Tudo gira em torno do roubo do pote de proteína do grupo de protagonistas fortões, que inclui uns sujeitos estranhos de tanga e até um urso polar. Para recuperar o suplemento, eles saem correndo atrás do ladrão em fila indiana e é preciso imitar os movimentos do ladrão para não ficar para trás e conseguir alcançá-lo. Espere passar correndo por trens, ruas e fliperamas atrás de caras musculosos de sunga, enquanto vê girafas, vacas e pinguins acenando para extraterrestres, entre outras insanidades.

A mecânica é muito simples e pede apenas que você mexa o Nunchuk e o Wii Remote para cima ou para baixo para fazer uma das quatro posições de exibição do líder, que vai quebrando paredes para escapar. O começo é bem fácil, mas a dificuldade aumenta com o tempo e reflexos mais ágeis são requisitados, mesmo que a resposta dos comandos não seja a ideal.

"Muscle March" fica só nisso. Você corre atrás do ladrão até pegá-lo só para ver seu pote de proteína ser roubado por outro bandido ainda mais esquisito. Os gráficos são ruins e a ação é pontuada por músicas japonesas aceleradas, em uma apresentação que, assim como o restante do game, não tem medo do ridículo.