MySims Party

OTAVIO MOULIN
Colaboração para o UOL

Mais de 50 minigames fazem a festa

Quando todos pensavam que a Electronic Arts não poderia inventar mais expansões para explorar sua milionária franquia "The Sims", a empresa surpreendeu e levou a marca até o mercado infantil, com a criação de "MySims". Como o nome indica, é uma grife secundária inspirada no simulador de Will Wright, com gráficos fofinhos, remanescentes dos animês, e uma mecânica simples para capturar a atenção dos pequenos.

Alguns jogos depois, se realçou a tendência em utilizar menos elementos de "The Sims" a favor de características de sucessos como "Animal Crossing" ou "Harvest Moon". E agora, com "MySims Party", o foco parece ter sido, obviamente, a série "Mario Party", no intuito de compor um pacotão de minigames para até quatro jogadores.

Apenas para crianças

Os marmanjos não precisam se iludir pensando que, por trás dos gráficos bonitinhos, pode ser descoberto um esquema mais desafiador ou criativo do que se julga pela capa. "MySims Party" não faz esforços em fugir de convenções estabelecidas por seus inspiradores e apresenta um produto extremamente simples e direto, para que seu público-alvo não esbarre em nenhuma barreira no decorrer da ação.

Mantendo o clima da franquia, o jogo apresenta um mundo colorido, repleto de personagens simpáticos e interativos, com forte ênfase na coleta de roupas, acessórios e bugigangas. A diferença é que, para conseguir tais objetos de desejo, os jogadores devem participar de festivais de jogos - cerca de 12, compostos por algumas dezenas de desafios (40 no DS, 50 no Wii).

Os usuários então devem administrar seus heróis, que possuem características distintas. Assim, é necessário não apenas customizar seus avatares, mas escolher quais as melhores provas para utilizá-los, até porque eles se cansam ao longo da competição e devem ser substituídos.

As competições são bastante variadas, com algumas bastante óbvias. Há os obrigatórios números de dança, imitações de "Guitar Hero" ou provas de snowboard, assim como desafios um pouco mais elaborados, como aguar plantas em um jardim ou rechear pizzas. Tudo isso em controles simples, que exigem mais dos reflexos ao pressionar botões rapidamente (ou no tempo correto) do que do intelecto.