Legend of Zelda: Twilight Princess

da Redação

"Zelda" sempre inovou a cada título até que, em "Wind Waker", se tornou polêmica. Com gráficos em cel-shading (imitando desenho animado), que dividiram opiniões, desta vez, a série retomou o gráfico mais tradicional, uma evolução natural da versão "Ocarina of Time", grande sucesso do Nintendo 64 e eleito um dos melhores games da história.

A modelagem do Link adulto está melhor que nunca. O visual está igualmente impressionante, com técnicas de ponta como luz-e-sombra avançada, texturas bem definidas e uma clara sensação de distância.

Link cavalga pelos campos de Hylure enfretando inúmeras criaturas, sacando sua espada e detonando quem cruzar seu caminho. Os monstros que estão no demo incluem Moblins, Bokoblins e Lizalfos. O herói também enfrenta uma espécie de cavaleiros do apocalipse e um chefe de fogo. Cenários abusam de florestas e cavernas - tudo com um ar que lembra muito os filmes de "O Senhor dos Anéis".

Mas uma das grandes novidades deste "Zelda" é que o protagonista Link tem a forma de um lobo durante boa parte da aventura. Com uma mudança tão radical no protagonista, a equipe teve de pôr a cabeça para funcionar para encaixá-lo no espírito da série. Afinal, um lobo não pode usar itens ou empurrar blocos, por exemplo. Mas, um animal assim tem habilidades específicas e poderes inerentes a criaturas selvagens.

Adaptado do GameCube, esta versão de "Legend of Zelda" tira proveitos dos recursos do quinto console de mesa da Nintendo. Dentre outras funções, o controle do Wii serve para direcionar a mira na hora de atirar com arco e flecha, enquanto no modo de pescaria, para jogar a isca na água é necessário mover o controle como se fossse uma vara, inclusive na hora do arremesso. O nunchaku, que fica na mão esquerda, serve para recolher a linha e chamar a atenção dos peixes.

"Legend of Zelda: Twilight Princess" é jogo para GameCube e Wii.