16/03/2007
da Redação
"Castlevania" já é uma das séries mais clássicas dos videogames e "Symphony of the Night" é tido como o melhor episódio que esta clássica franquia já produziu. Lançado originalmente para o PSOne em 1997, o título mudou radicalmente de formato em relação aos antecessores (com exceção, talvez, de "Castlevania II", para NES, que já tinha características de adventure correndo por suas veias).
Se antes o estilo era o tradicional "fase após fase", "Symphony" sugou a essência de outro clássico, "Metroid", e uniu a épica luta contra o rei das trevas com uma mecânica irresistível de ação, exploração e quebra-cabeças, numa fase única e gigante. Mas a genialidade está no fato de nem todas as áreas podem ser alcançadas pelo jogador desde o início. É preciso coletar itens e habilidades, além de enfrentar diversos desafios de plataformas e combate, principalmente contra os chefes.
Some-se a isso elementos de RPG, que faz evoluir o personagem na medida em que este extermina mais monstros. Além disso, pode-se fazer uso de diversas armas, que diferem não apenas em poder de ataque, mas também em funcionamento: uma lança não faz a mesma trajetória de uma espada, por exemplo.
O famoso clã de caçadores de vampiro, os Belmonts, dá lugar a um outro protagonista: Alucard, filho de Drácula com uma humana. Seu charme reside em seu estilo aristocrata, além de ter sido representado pelos traços de Ayami Kojima, artista que praticamente se confunde com a história da série desde então.
Esse meio-vampiro tem poderes sobre-humanos, como a capacidade de se transformar. Além disso, na qualidade de mestiço de demônio, ele tem controle sobre alguns monstros, que ajudam Alucard de várias formas. Estes também podem ser evoluir, e alguns ficam bem fortes.
O visual se mantém praticamente inalterado, mas alguns dos efeitos 3D ficaram melhores, graças à alta resolução do Xbox 360. Mais surpreendente é a pouca perda de qualidade da trilha sonora original - fantasticamente composta por Michiru Yamane -, em CD. Até mesmo a canção de fechamento, "I am the Wind", de Cynthia Harrel, está presente. O novo limite da Live Arcade foi providencial para "Symphony of the Night".
Esta edição de "Castlevania: Symphony of the Night" é exclusiva para Live Arcade.