01/11/2007
da Redação
"Call of Duty" é considerado um dos membros do "trio de ferro" dos games de tiro em primeira pessoa (FPS, na sigla em inglês) com temática calcada na Segunda Guerra Mundial. Mas nesta quarta edição, "Call of Duty" mudou de estratégia. Em vez de retratar o maior conflito do século 20, foi buscar inspiração em exércitos atuais.
Nesta nova guerra, "Call of Duty 4: Modern Warfare" atua em duas frentes. Um é retratada no PC, Xbox 360 e PlayStation 3, com toda pompa que a tecnologia dessas plataformas permitem. A outra acontece no Nintendo DS, que, como bem demonstrou "Metroid Prime Hunters", o portátil tem controles que funcionam bem num FPS.
A história da versão para DS acontece paralelamente a das plataformas de nova geração. Em certos momentos, os caminhos se cruzam, mais ou menos como acontece com "Socom", que tem edições para PlayStation 2 e PSP.
O funcionamento do game é padrão dos FPS. Como em "Metroid Prime Hunters", o direcional controla o deslocamento e a caneta orienta a mira. O esquema garante rapidez e precisão. A falta de botões é contornada com operações especiais: dois toques no direcional para cima faz o soldado correr. Para agachar, é necessário dois toques para baixo. A mira da arma é ativada com dois toques na tela sensível, que normalmente mostra o mapa.
Todas aquelas situações típicas de "Call of Duty" aparecem no DS. O jogador tem a companhia de sua tropa, e se vê nas mais variadas situações: montar em artilharias, usar um binóculo para orientar um bombardeio, desarmar bombas e metralhar oponentes a bordo de um helicóptero Blackhawk.
O multiplayer será para até quatro pessoas, mas não há modo online. Por ora, há quatro regras planejadas: deathmatch individual, deathmatch entre times, captura de bandeira e o iron man, cujo objetivo é ficar com a flâmula pelo maior tempo possível.