MotorStorm: Arctic Edge

CLAUDIO PRANDONI
Da Redação

A franquia "MotorStorm" nasceu como um dos títulos de lançamento do PlayStation 3, focada mais em impressionar com gráficos detalhados e física avançada do que exatamente oferecer uma experiência divertida e variada.

Apesar de limitado em termos de opções de partida, o game agradou ao oferecer corridas offroad em terrenos com altos e baixos, todas devidamente acompanhadas de boa variedade de tipos de veículos e acidentes - ainda que um tanto quanto frequente demais.

Cuidado para não derrapar no gelo

A série progrediu bem com "Pacific Rift", também para PS3, que tirou as competições de terrenos desérticos para cenários tropicais. Agora chega a vez das plataformas mais antigas ganharem um título "MotorStorm" que, mesmo com o poder gráfico inferior, consegue trazer as mesmas disputas de qualidade.

Cópia em miniatura

As pistas de "Arctic Edge" privilegiam montanhas cheias de neve, proporcionando uma nova e interessante mudança para a franquia. O modo principal, chamado Festival, conta com diversas corridas, sendo que cada uma permite a utilização de alguns tipos de veículos.

Isso dá espaço para o inteligente desenho das pistas brilhar, tendo em vista que um mesmo traçado pode ser percorrido de formas totalmente diferentes por veículos distintos. Conforme se progride no Festival, novos conteúdos são liberados, a exemplo de mais veículos, personagens, pistas e itens para personalizar as máquinas.

Na parte dos controles "Arctic Edge" reproduz de maneira fiel e impressionante o que se vê no PlayStation 3. A sensação de velocidade é ótima e os controles precisos e diferenciados para veículo. Os gráficos não possuem a imensa quantidade de detalhes vista no PS3, mas ainda assim consegue impressionar com cenários amplos e efeitos como a marca de pneus deixada na neve. A trilha sonora prima por uma caprichada seleção de músicas de rock com bandas famosas a exemplo de Motörhead e The Hives.

Rali de bolso

Infelizmente se faz presente também a severa física de batidas, que não perdoa muitas vezes pequenas quinas e degraus no cenário, ocasionando batidas e feias e frustrantes. Apesar da irritação que isso causa, a diversão proporcionada ainda é maior.

Além do Festival há também o Wreckreation, no qual estão agrupados os tradicionais Time Attack (para bater recordes de tempo nas pistas), Free Play (para disputar corridas casuais, sem valer pontos para o Festival) e o Multiplayer, que permite jogar online no PSP e em tela dividida no PS2. No portátil, em rede local tudo flui bem, mas em testes realizados tivemos problemas para jogar online - tipo de problema que, felizmente, pode posteriormente ser solucionado pela Sony.