23/01/2003
da Redação
Apesar dos enormes avanços na tecnologia de hardware de videogame, os jogos de luta 2D passaram por um longo período de estagnação. Apesar dos novos títulos da SNK e da Capcom, a maioria dos títulos lançados não apresentou grandes saltos para o consumidor. Um grande avanço, porém, veio na forma de "Guilty Gear X", o segundo jogo da série da Arc System para fliperama e Dreamcast. Com um design de personagens arrojado e gráficos de alta resolução, o game conquistou o coração dos fãs do gênero.
Depois de um remake para o PlayStation 2, o título está recebendo seu terceiro episódio, "Guilty Gear X2". Não mexendo no time que está vencendo, a empresa reciclou 14 personagens do título anterior e adicionou quatro novos competidores. Os lutadores continuam tão malucos quanto antes: sejam guitarristas, guerreiros que escondem a cara com sacos de papel de supermercado, pessoas com cabelos assassinos, jovens freiras armadas de io-iôs ou zumbis, a estranheza continua presente.
Fora isso, o jogo segue os moldes clássicos de "Street Fighter", com muita simplicidade na superfície, mas muitas opções e diversão para quem decidir se aprofundar. De cara, você tem à disposição nada menos que oito modalidades: Árcade (idêntico ao fliperama), MOM (uma batalha para pegar medalhas derrubadas do oponente), two-player versus (um combate mano-a-mano com outro jogador), versus CPU (combate contra o computador), training (treino), survival (enfrentar o maior número de inimigos sem recarregar energia), mission (50 lutas em diferentes situações, como tempo e energia limitadas) e story, que apresenta cenas não-interativas com uma trama para cada um dos 18 personagens.
Finalmente, um dos pontos fortes da série continua intacto: "Guilty Gear X2" conta com uma excelente trilha sonora, pertinente ao gênero, e que embala bem os emocionantes combates oferecidos.