11/05/2006
da Redação
"Painkiller" chegou sem muito alarde em 2004 e, ainda que não apresentasse inovações significativas, fez sucesso entre os fãs de games de ação em primeira pessoa pela mistura na medida certa de tiros, ação e humor. Com tanto destaque, foi atração do torneio de games CPL, em 2005, recebeu expansão no PC e versão para Xbox.
Agora, chegou a vez do PlayStation 2 e do PSP receberem "Painkiller", cujo protagonista é Daniel Garner que, após morrer em um acidente de carro, acaba preso no purgatório. Porém, o início de uma guerra entre céu e inferno faz do ambiente um lugar nada saudável para o falecido.
Sem muitas opções, Garner pega todas as armas que encontra e começa a matar os demônios que cruzam o seu caminho. Como em "Serious Sam" a ação é frenética e a trama quase inexistente. Dezenas de inimigos surgem de todos os lados e sua melhor opção é abrir caminho para chegar ao final da fase o quanto antes.
Todos os oponentes derrubados deixam uma pequena parte de sua alma, que pode ser recolhida para recarregar a energia de Daniel. Só que recolher 100 delas acaba influenciando a essência do herói, que temporariamente se transforma em um demônio destruidor - para a alegria do jogador.
Entre os destaques do game está um elaborado sistema de simulação física que faz com que cada inimigo cambaleie e seja arremessado de acordo com o tiro com que é derrubado. Sendo que uma das armas arremessa estacas gigantes capaz de empalá-los contra paredes, truque que promete ser bem utilizado.