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30/03/2011 - 08h15

Especial: "Resident Evil" virou livro e já tem quatro filmes no cinema

ANDRÉ FORTE
Colaboração para o UOL


Assim como muitos livros que sofrem adaptação para os filmes de cinema, a série "Resident Evil" também possui diferenças distintas entre as histórias que são contadas nos livros e nos longas exibidos nos cinemas.

Enquanto os romances japoneses e norte-americanos - apesar de abordarem os acontecimentos de formas diferentes -, se prendem à obra original idealizada por Shinji Mikami e servem para complementar a trama já conhecida dos jogos de videogame, os filmes dirigidos por Paul W. S. Anderson não tem a mínima pretensão de respeitar os eventos dos jogos, confundem ainda mais o jogador e servem apenas como uma sessão pipoca recheada de boas doses de ação.

"RESIDENT" EM PAPEL

  • Divulgação

    "The Umbrella Conspiracy" foi o primeiro livro em inglês baseado na franquia de horror, e foi seguido por "Caliban Cove", "City of the Dead", "Underworld", "Nemesis", "Code: Veronica" e "Zero Hour"


Desta forma, os filmes servem apenas para divertimento ocasional, pois aos jogadores que desejam entender melhor a complexa trama dos games de forma mais detalhada, o livro é sua melhor opção.

O primeiro conto da série "Resident Evil" foi lançado em 1997. Intitulado "The Beginning", a história escrita por Hiroyuki Ariga compôs o livro "The True Story of Biohazard", que foi oferecido como brinde da versão para Sega Saturn do primeiro jogo. A trama serve como um prelúdio dos eventos do "Resident Evil" original, com Chris Redfield investigando o desaparecimento de seu amigo, Billy Rabbitson.

No Ocidente, o escritor norte-americano S.D. Perry - autor de contos inspirados em séries como "Aliens vs. Predator" e "Star Trek" - foi o responsável pelos romances do jogo de terror. Ao todo foram sete obras que, além de narrar os acontecimentos dos quatro primeiros jogos, contam com duas tramas inéditas que acontecem entre alguns destes games.

Trama paralela

Já no cinema, a trama ficou mais confusa que as ruas de Raccoon City após serem devastadas pela Umbrella. É até comum que os diretores e roteiristas de cinema optem por modificar completamente a narrativa de um jogo para adaptá-lo à dinâmica dos filmes, então, goste ou não, os longas norte-americanos cumprem o seu papel neste aspecto.

Amparados pela máxima de que "o mais importante é divertir o espectador", a Capcom e a produtora Screen Gems, de Paul W.S. Anderson, decidiram criar um mundo paralelo aos acontecimentos do jogo.

Desta forma, nada do que acontece nos filmes deve ser levado em conta pelo jogador interessado na trama original do videogame, caso contrário, certamente ficará confuso com a salada mista de personagens desconexos que entram e saem do filme sem nenhuma explicação ou ligação com os jogos.

Pior que isso, a dinâmica do filme desconsidera qualquer tipo de elemento de terror do jogo, substituindo elementos tão característicos como a escassa iluminação e as músicas de horror orquestradas por um colorido exagerado, cenas agitadas de lutas coreografadas e embaladas por uma trilha sonora techno-pop.


E ainda tem gente que não gosta dos filmes de "Resident Evil"



Rumo ao quinto episódio

Sobre a trama, pode-se dizer que incoerência e contradição marcam a aparição dos personagens do jogo, que não passam de meros coadjuvantes para a protagonista Alice (interpretada pela esposa do diretor, Milla Jovovich).

Entre os heróis conhecidos dos jogos, destaque para Jill Valentine (que aparece em "Resident Evil - O Apocalipse") e Claire Redfield (que substitui Jill em "Resident Evil: A Extinção"). Já Carlos Oliveira é conhecido como parceiro de Jill Valentine, mas nos longas é colocado como o fiel companheiro de Claire, mesmo que eles sequer tenham se cruzado nos acontecimentos do jogo.

Apesar da recepção negativa por parte de alguns jogadores, os filmes se consolidaram como um sucesso inquestionável de público nos cinemas. No total, os quatro filmes de W.S. Anderson arrecadaram mais de US$ 673 milhões em receita, sendo que o orçamento total das produções foi de US$ 183 milhões. Desta forma, fica até difícil dizer que Anderson e sua equipe erraram em não seguir o roteiro original.

As coisas estão tão bem que um quinto filme está sendo gestado, previsto para setembro de 2012, e já conta com as presenças de Milla Jovovich e Sienna Guillory (como Jill Valentine).

Não apenas os games, mas os filmes de "Resident Evil" também configuram sucesso comercial; veja infoálbum de "Resident Evil"



Pixels degenerados

Se nos Estados Unidos os filmes baseados no jogo decepcionaram os fãs da trama original, no Japão, o desenho de animação com computação gráfica "Resident Evil: Degeneration" teve a missão de recuperar o prestígio da série junto aos jogadores mais fanáticos.

A animação criada pela Capcom em cooperação com a Sony Pictures Animation estreou no arquipélago em outubro de 2008 e apresentou uma trama rica de detalhes em sintonia com o enredo dos jogos. Nela, o policial Leon Kennedy junta forças com Claire Redfield, reeditando a dupla de "Resident Evil 2". O filme tem uma sequência programada para 2012, intitulada "Resident Evil: Damnation".


No Japão, "Resident Evil" ganhou uma animação feita por computador




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