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Wall-E

10/07/2008

OTÁVIO MOULIN
Colaboração para o UOL
A parceria entre a Disney e a Pixar geralmente rende longas de animação memoráveis como "Os Incríveis" e "Ratatouille" e este ano "Wall-E" também não decepcionou. O conto do pequeno robô solitário que trabalhou durante anos limpando a Terra e se apaixonou por Eva, seguindo-a pelo espaço, é extremamente tocante e merece ser visto. Pena que o jogo não siga o mesmo padrão de qualidade.

Aventura padrão

A adaptação de "Wall-E" para o videogame funciona como um jogo de plataforma padrão, que parece subestimar o seu público-alvo, no caso as crianças. O pequeno herói é controlado em um ambiente tridimensional e deve pular e desviar de obstáculos para chegar até o final dos estágios, em ações que se repetem até o fim. Para ultrapassar algumas barreiras, ele deve arremessar blocos de lixo compactado contra alvos específicos, que irão levantar pontes ou abrir portões, e assim por diante. O robô também pode usar o peso do próprio corpo como arma para liberar seu caminho, além de outros artifícios pouco inspirados.

Algum frescor surge em determinados momentos quando é possível jogar com a robozinha Eva, que é bem mais sofisticada. Além de soltar raios, ela consegue flutuar e ter controle muito maior sobre sua velocidade, deixando o protagonista que dá nome ao jogo no chinelo.

Problemas de produção

E, a partir desta diferença, começamos a perceber os problemas com os controles e com a câmera . Wall-E não é muito ágil, o que torna a ação bastante arrastada, principalmente em alguns momentos em que precisão e rapidez são requeridas com mais afinco. Há também a falta de uma física mais realista, uma vez que você não sente o peso do personagem; seus saltos parecem ser leves demais e suas reações nem sempre correspondem às superfícies por onde ele passa. Para piorar, a câmera não parece acompanhar as mudanças na ação com a mesma velocidade do herói, deixando sempre parte da ação para trás.

A produção também é bastante limitada. Os sons são extremamente repetitivos, assim como as músicas, que começam a tocar na tela de abertura e vão até o final. Os gráficos estão longe de serem considerados típicos da geração atual, repletos de problemas - há texturas estouradas e que desaparecem, polígonos quebrados, taxa de quadros irregular e uma granulação irritante, que causa grande distração.

Não há também um grande número de estágios e, apesar de contar um modo multiplayer e artes conceituais a serem habilitadas, não há muito conteúdo para prender as crianças por muito tempo à frente da TV - provavelmente o DVD do filme traga mais extras interessantes do que os contidos aqui.

CONSIDERAÇÕES

"Wall-E" pode ser um grande sucesso nos cinemas, mas não faz tão bonito no videogame. A aventura principal até tem momentos divertidos, principalmente sob controle de Eva, mas depois de terminada, não há muito que prenda a atenção. A falta de um multiplayer robusto ou de idéias mais originais poderiam dar mais fôlego, o que infelizmente não acontece.

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    Wall-E (Wii)

    7 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: THQ
    Lançamento: 24/06/2008
    Distribuidora: THQ
    Suporte: Cartão de memória
    Outras plataformas: DS PC PS3 PSP X360 PS2
    DispensávelAvaliação:
    Dispensável

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