29/08/2008
da Redação
Cercado de muito mistério, adiamentos e anúncios desencontrados, o lançamento de "Fatal Frame: Mask of the Lunar Eclipse" marca não só a chegada de uma franquia voltada para o público "hardcore" ao Wii. É também fruto de uma incomum colaboração entre a Nintendo, Tecmo e Grasshopper Manufacture, em um projeto guiado por Shibata Makoto, co-criador da série, e Goichi Suda, idealizador de "No More Heroes" e "Killer 7".
A fórmula tradicional se manteve, em uma aventura em terceira pessoa voltada para a investigação, com o uso da Câmera Obscura, a infame máquina fotográfica capaz de capturar imagens de fantasmas. O suspense é a muleta habitual, uma vez que você nem sempre tem certeza se quer mesmo olhar através do aparelho para ver o que pode estar à sua frente.
Na nova história começa dez anos atrás, no Japão, quando cinco garotas são seqüestradas por uma figura misteriosa e são mantidas em cativeiro em uma mansão na ilha Rougetsu. Um detetive acaba descobrindo o paradeiro das vítimas e as resgata, mas isto é apenas parte da trama. As coisas ficam realmente intrigantes quando, nos dias atuais, duas das garotas, hoje adolescentes, são encontradas mortas. Outras duas resolvem então voltar à ilha para descobrir se há alguma ligação com o seqüestro e acabam desaparecidas. A quinta menina então parte em busca de respostas, desconfiando que a mansão é a chave do enigma, eventualmente se unindo ao detetive que a salvou no passado.
Entre os vários personagens jogáveis e os tipos de cenários a serem explorados, a sensação de terror é o que impulsiona o jogo, assim como ocorreu nos anteriores. Um pequeno radar, uma lanterna e a câmera são os principais elementos para embarcar em uma atmosfera que imita grandes sucessos do cinema de terror japonês, como "O Chamado" ou "Pulse", colocando fantasmas de cabelos longos surgindo dos lugares mais inesperados.