! Root Beer Tapper - Xbox 360 - Análise - UOL Jogos - 07/02/2007
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Root Beer Tapper

07/02/2007

da Redação
Numa época em que o principal tema para games era a ficção científica, "Tapper", lançado em 1983, destoou do cenário por trazer um assunto bem mais comum: um bar. O game consistia em servir cerveja (com direito a merchandising de uma famosa marca), mas, como incentivava o consumo de álcool a menores, a Midway fez uma nova versão um ano depois, com uma bebida bem mais apropriada à faixa etária.

"Root Beer Tapper" é exatamente igual ao "Tapper" original, mudando apenas o gráfico da bebida, mais escura e sem a propaganda. O objetivo do game é bem simples: servir os clientes e fazer todos irem "embora" do local. Não faz muito sentido, mas ninguém estava preocupado com lógica naqueles tempos. Bastava ser divertido. Coisa que "Root Beer Tapper" consegue oferecer, ainda que por alguns instantes.

Garçom, traz mais um!

O jogador encarna um garçom que deve servir os clientes, que avançam ao longo dos quatro balcões do local. Momento cultural: esse balcão, em inglês, se chama "bar", daí o nome do estabelecimento que serve bebidas alcoólicas. A mecânica de jogo consiste em fazer deslizar as canecas pelo balcão até as mãos dos clientes.

É preciso dois toques no botão para isso, pois o primeiro apenas faz encher o copo. Quando o cliente recebe a bebida, ele recua, e pode até ser "expulso", caso esteja suficientemente perto da saída. Caso contrário, ele pedirá quantas vezes for necessário, devolvendo o copo vazio, que precisa ser recolhido.

Às vezes, geralmente na segunda vez que o cliente entrega a caneca, ele deixa uma gorjeta, que confere uma alta pontuação, e - mais importante - serve para inaugurar um show de dança, fazendo com que alguns clientes parem para olhar. Eles não podem ser servidos, mas ajuda a desafogar o serviço.

A dificuldade está em conciliar todas as tarefas entre servir e recuperar os copos. O garçom - estranhamente parecido com um famoso personagem da Nintendo - pode correr ao longo do balcão, para antecipar o recolhimento das canecas e, principalmente, pegar as gorjetas. Uma estratégia importante é que, apertando o botão ou trocando de balcão, o personagem misteriosamente volta, num instante, para a ponta do "bar".

Clientela esquisita

No começo, há apenas um cliente por balcão, mas mais para frente, o número de pessoas aumenta. Além disso, passam a avançar cada vez mais rápido. Toda vez que quebrar um copo ou um cliente chega até à ponta, o jogador perde uma vida. A condição para passar de fase é colocar todo mundo para fora.

Cada bar tem um tema próprio. O primeiro é freqüentado por caubóis, o segundo, por esportistas. A partir daí a clientela vai ficando cada vez mais "punk". Lembra que foi dito que a temática básica dos games à época era de ficção científica? Talvez, nem "Root Beer Bar" seja exceção.

Entre um estabelecimento e outro há uma fase bônus, na qual o jogador tem que adivinhar qual lata não foi chacoalhada, sob o risco de ter a bebida esparramada em seu rosto. Ao passar das fases, há sempre uma animação engraçada.

Bebendo socialmente

Como todo título para a Live Arcade, "Root Beer Bar" traz 200 pontos de conquista, distribuídos entre 12 objetivos. Há desbloqueios ao passar de bar, ter sucesso nas fases bônus, conseguir sete mil pontos com uma vida na primeira fase, acumular vitórias em partidas online e por aí vai. Não há nenhuma tarefa absurdamente difícil.

As opções multiplayer são as mesmas de sempre dos games produzidos pela Digital Eclipse: versus e cooperativo. No primeiro, vence quem faz a maior pontuação. No segundo, o objetivo é juntar forças e tentar atingir o máximo de pontos. O desempenho do game também é similar aos outros: há lentidão quando se joga com usuários de fora do país - às vezes o game trava ou nem chega a começar a partida -, mas, compartilhar uma sessão com jogadores brasileiros é, geralmente, livre de gargalos.

Há apenas um fato negativo no multiplayer: você não vê o que seu adversário (ou companheiro no modo cooperativo) está fazendo, apenas acompanha a pontuação.

Ao contrário das conversões de games da Konami, "Root Beer Bar" traz apenas gráficos e sons como foram concebidos em 1984. A arte original é até interessante, mas não seria ruim ter uma versão com visual mais moderno. A trilha sonora é bem típica, com "instrumentos" gerados por chips PSG, comuns à época.

Passando a régua

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    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Midway
    Lançamento: 2007
    Distribuidora: Midway
    Suporte: 1-2 jogadores, cartão de memória
    RegularAvaliação:
    Regular

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