O diretor da franquia Ace Attorney parece ter a fórmula secreta da criatividade. Sua nova criação é "Ghost Trick: Phantom Detective", que mescla a mecânica aponte-e-clique tradicional dos adventures com um tipo diferente e original de quebra-cabeça sobre destino.
Aqui você é Sissel e, ironicamente, já começa o jogo passando desta para melhor. Logo após ser assassinado, Sissel, na forma de um fantasma, descobre que tem a capacidade de possuir e manipular objetos inanimados, como móveis e eletrodomésticos. Assim, ele decide tirar vantagem de sua nova habilidade para descobrir o responsável por seu assassinato - e, possivelmente, evitar novos crimes.
Cada fase representa um possível crime que apenas você é capaz de evitar. Seu objetivo é manipular objetos ao redor do cenário de forma a chamar a atenção de uma possível vítima, fazendo-a se deslocar ou mesmo impedindo, de alguma forma, que o assassino a encontre. Existem apenas alguns minutos até que o assassino (um estranho homem azul de terno, empunhando uma arma dourada de cano longo) invada o local e faça uma nova vítima - nada que envolva sangue, pelo menos. Caso isso aconteça, você pode voltar no tempo para criar novas estratégias e testar novas possibilidades de combinação entre os objetos do cenário.
O jogador não pode, no entanto, se locomover livremente pelo cenário. Sua movimentação é limitada a curtas distâncias, de forma que ele tenha que pular de um objeto a outro mais próximo para chegar a um lugar mais distante dos amplos cenários em 2D. Certos objetos precisam ser acionados para abrir caminhos ou permitir a locomoção, como um ventilador, que joga o espírito para longe quando ligado ou uma escada, que ao ser aberta, permite o acesso a uma nova área.
"Ghost Trick: Phantom Detective" promete uma mecânica de quebra-cabeça fresca, aliada a enigmas e histórias de crimes cheias de reviravoltas, bem ao estilo "Phoenix Wright".