03/05/2002
da Redação
Em 1982, Tron revolucionou o cinema popularizando a computação gráfica como uma forma de arte. Agora a Disney planeja lançar uma continuação, Tron 2.0 (ou Tron Killer App, dependendo da sua fonte). E por que perder a oportunidade de transformar em jogo um filme que já conta com toda a atmosfera de um?
O título está sendo desenvolvido com a engine Triton, da LithTech. Efeitos especiais serão usados para recriar as linhas coloridas pulsantes que popularizaram o filme, com aquele famoso look de alto contraste.
A história se passa 20 anos depois da original, com a volta de Allan Bradley (o programador de Tron) tentando recriar o sistema que permitia a digitalização de objetos reais para o mundo virtual - e depois de duas décadas, ele sucede. Só que uma empresa malvada, a fCon, decide utilizar isso para fins malignos, infestando a rede com uma gigantesca força policial. E aí entra o filho de Bradley, Jet. Interpretado pelo jogador, ele deve encontrar o pai desaparecido e descobrir a verdade por detrás da fCon.
No decorrer de sua viagem virtual, você se infiltrará digitalmente em computadores, redes, velhos mainframes, PDAs, na Internet, em FireWalls e até em alguns videogames online. Cada lugar tem um visual e habitantes diferenciados, que refletem a tecnologia usada por detrás de cada um deles. A direção de arte está sendo feita por Syd Mead, responsável pela criação da parte digital do primeiro filme.
Além de oferecer as velhas corridas nas motocicletas de luz e os duelos com discos, a grande parte do game será na forma de um jogo de tiro em primeira pessoa. A arma primária é o bom e velho disco-bumerangue. A parte mais interessante é que você vai conseguindo 'upgrades' para ele, permitindo novos poderes e opções de todos tipos - inclusive com capacidades defensivas.
Tudo no jogo reflete o tema de computação: o espaço do seu inventário é medido em bytes e as novas armas são programas de upgrade. E esse charme parece ter sido recriado com muito cuidado no novo jogo. Infelizmente, o título deve pintar apenas em 2003.