O lançamento para PC de "Call of Duty: Modern Warfare 2", aguardado jogo de guerra da Infinity Ward, vem sendo conturbada. Depois da polêmica da ausência de servidores dedicados no modo multiplayer online, agora, o título enfrenta o boicote de distribuidoras digitais.
Representantes do Direct2Drive anunciaram que não venderão "Call of Duty: Modern Warfare 2". A razão é a integração com o Steamworks, sistema desenvolvido pela Valve, que opera a plataforma de distribuição Steam.
"Não acreditamos que jogos devam forçar o jogador a instalar um cavalo de Tróia", comentou a companhia, colocando o Steamworks numa categoria de software que não é bem visto pelos usuários. Além do Direct2Drive, mais dois serviços de distribuição digital aderiram ao boicote: Gamersgate e Impulse.
A Infinity Ward escolheu o Steamworks para gerenciar a autenticação, atualizações de sistema, conquistas desbloqueáveis e mais funções em todas as edições do jogo. Até o fechamento desta notícia, Activision, Valve ou a Inifity Ward, desenvolvedora do game, não comentaram o boicote.
Guerra contemporâneaCom lançamento programado para 10 de novembro, para as plataformas PC, Xbox 360 e PlayStation 3, o título se passa alguns anos depois de "Call of Duty 4: Modern Warfare", onde a instabilidade política dentro da Rússia num futuro próximo novamente ameaça o mundo, na forma de organizações terroristas. O líder do grupo é Makarov, que vem a ser aliado de Zakhaev, aquele que planejou os ataques nucleares no primeiro "Modern Warfare".
Um dos dois protagonistas do título anterior, John "Soap" MacTravish, foi promovido a capitão da SAS, o grupo militar de elite do Reino Unido. É ele, no comando de um grupo chamado Task Force 141, que guia o jogador em uma série de missões, que inclui uma escalada a geleiras para invadir uma base russa.
"Call of Duty: Modern Warfare 2" está previsto para sair no PC, Xbox 360 e PlayStation 3 em 10 de novembro.