Jak & Daxter: The Precursor Legacy

da Redação

Os criadores de Crash Bandicoot capricharam. Jak and Daxter é certamente um grande avanço para quem fazia jogos com percursos limitados... um IMENSO avanço.

Como prometido, a excelência visual do título é óbvia: seu personagem (muito bem produzido, diga-se de passagem) pode explorar um gigantesco, detalhado e bonito mundo. O que mais chama a atenção é a distância do campo de visão: em determinadas partes do jogo, você pode avistar inimigos em outras ilhas atirando em você.

A trama é simples: seu amigo Daxter acabou sendo transformado em uma criatura de aparência felina/símia ao cair em um estranho campo energético. Um sábio local fala de um outro sábio que pode conhecer a cura... cabe a você ajudá-lo a voltar a sua forma humana, procurando esse ancião. Daxter fica pendurado no ombro de Jak e abusa de um carisma raro nos videogames. Ao viajar pelas enormes ilha, os heróis colecionam baterias que são usadas para energizar um veículo que os leva de uma fase a outra.

A simplicidade dos comandos de Crash é óbvia: Jak pula, rola, soca e apresenta diversas variações desses movimentos - mas é só. Claro, toda vez que Jak executa um desses movimentos, Daxter reage da maneira apropriada: quando ele dá o salto-rodopio, Daxter se agarra e fica tonto depois da manobra.

As ilhas são gigantescas, e apesar da versão mostrada na E3 2001 ter um pouco de load time entre certas partes do terreno, a Naughty Dog prometeu tirar isso da versão final.

O título tem bastante potencial, e se o uso de Daxter for melhor desenvolvido, The Precursor Legacy pode ser um dos motivos para se comprar um PlayStation 2... algo que o console está precisando desesperadamente.