Disgaea 3: Absence of Justice

da Redação

Enquanto os portáteis vêm ganhando cada vez mais bons títulos de estratégia em turnos, os donos de consoles da nova geração ainda aguardam por alguma franquia de peso para agitar um pouco as coisas. Finalmente, com "Disgaea 3: Absence of Justice", esta lacuna pode ser preenchida, justamente com o novo capítulo de uma das séries mais cultuadas dos últimos tempos no gênero.

Uma característica marcante da franquia é seu senso de humor histérico, que pode ser notado logo na sinopse deste terceiro episódio. Nele, o jovem demônio Mao se encontra em uma posição delicada, como o melhor estudante da Academia do Mal, onde tudo funciona ao contrário, já que é legal ser malvado, então ele acaba se destacando por faltar a quase todas as aulas, por exemplo.

O problema é que seu pai não é apenas o diretor da instituição, mas também o governante do reino inteiro, o que naturalmente instiga Mao, como um bom demônio que é, a destroná-lo para tomar seu poder - principalmente depois de descobrir que o pai apagou todos os "saves" de seus videogames, levando embora horas e horas investidas nos mais diversos jogos.

Para ajudá-lo em seu plano, Mao precisa de um herói de verdade, que acredita na justiça, no amor e em um monte de coisas que, no mundo dele, são bobagens. E aí começa a aventura, típica da série, com o jogador formando um pequeno e poderoso grupo com as mais variadas armas, criaturas e classes - incluindo os Prinnies, carismáticos pingüins explosivos. A grande diferença é que agora, em vez de ir até a Assembléia para recrutar novos membros, tudo é feito dentro da academia, formando grupos de estudo que ganham bônus por lutarem juntos, por exemplo, entre outras novidades.

Os ataques em conjunto também estão de volta, mas também com alterações. Ao colocar humanóides com monstros próximos uns dos outros, as criaturas têm a possibilidade de se transformar em armas através de uma habilidade especial chamada Magichange.

No aspecto técnico, pouca coisa parece ter mudado. O visual de anime permanece inalterado, com cores berrantes e diálogos dublados bem espirituosos. Os cenários são em 3D para permitir rotação e zoom livres, mas os personagens continuam desenhados em 2D, como visto nos jogos anteriores para PlayStation 2.