31/12/2008
da Redação
Em 2004, um game de nome estranho foi uma das surpresas do ano: "Katamari Damacy". A proposta do jogo era tão simples quanto bizarra: rolar uma esfera que gruda objetos, que, como uma bola de neve, vai ficando cada vez maior (em algumas fases, a esfera pode ter alguns quilômetros de diâmetro). Agora, o criador Keita Takahashi está preparando seu segundo jogo, que não deixa a desejar em termos de esquisitice a seu título de estréia.
Se em "Katamari" a palavra-chave é "rolar", em "Noby Noby Boy" pode ser "esticar". O jogador controla uma espécie de minhoca, chamada Boy, que pode mudar de comprimento. Além disso, pode devorar objetos, manter em seu corpo e depois devolvê-los ao mundo exterior. Não há nenhum objetivo a cumprir: é um título para ficar interagindo com o cenário.
Os controles são simples: a alavanca da esquerda controla a cabeça, e a da direita, a outra extremidade de Boy. Além disso, é possível escrever mensagens no corpo da "cobrinha" e fazer vídeos, que podem ser publicados no YouTube.
Boy também pode "relatar" seu comprimento para Girl, que fica na órbita da terra. Ao fazer isso, a "michoca" fêmea estica. Assim, ao receber essa "energia" da comunidade de jogadores de "Noby Noby Boy", a ingênua Girl quer integrar todo o sistema solar, e, assim, fazer com que todos os moradores do universo sejam amigos. Em cima de seu corpo, aparecem os avatares de todos os usuários que contribuíram com seus esforços. De acordo com estimativas da produtora Bandai Namco, deve demorar uma ou duas semanas para que os usuários consigam fazer Girl chegar à Lua.