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01/11/2008 - 13h16

Electronic Arts demitirá mais de 500 funcionários

do Finalboss
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Apesar do aumento de quase 40% em suas vendas (US$ 640 milhões para US$ 894 milhões) no segundo trimestre desse ano fiscal, o prejuízo líquido da empresa também subiu. Para piorar ainda mais sua situação, as ações da companhia há um ano estavam valendo US$ 61,12 por cota, e, agora, despencaram para US$ 27,73, após a crise financeira que assola o mundo.

Por conta dos US$ 310 milhões perdidos nesse conturbado período, a Electronic Arts está executando um plano de redução de custos que visa cortar 6% de sua mão-de-obra, deixando cerca de 540 dos nove mil funcionários no mundo todo sem trabalho. Os executivos da companhia disseram que as demissões ocorrerão em divisões corporativas e de publicação, assim como em seus vários estúdios e marcas.

Os executivos também confirmaram que a companhia vai gerenciar com mais agressividade suas futuras contratações, reduzindo novos empregos em "territórios com alto custo" e expandindo suas operações em "locais de baixo custo". Segundo as próprias contas da companhia, as demissões lavarão a uma economia US$ 50 milhões aos seus cofres anualmente.

Em uma declaração à imprensa, John Riccitiello, executivo-chefe da Electronic Arts, permanece otimista, apesar da crise. "Considerando a lentidão das vendas nas lojas que vimos em outubro, estamos cautelosos em longo prazo", disse. "Em longo prazo, estamos otimistas com o setor de jogos de modo geral e com a EA em particular. A indústria está crescendo a dois dígitos com o fortalecimento dos três novos consoles e no aumento do número de lares com conexões de banda larga. A EA está bem posicionada para se beneficiar desses condutores de tecnologia por causa da força de nossos estúdios de criação e de nossa grande coleção de propriedades de jogos".

Cancelamento

Riccitiello e outros executivos explicaram posteriormente algumas razões que forçaram a companhia a demitir. Uma delas foi o adiamento do game "Harry Potter and the Half-Blood Prince", que estava previsto para o terceiro trimestre e sairia próximo da estréia do filme, que foi postergado de novembro para o terceiro trimestre de 2009. Com isso, a EA foi forçada a arcar com os prejuízos de um jogo praticamente finalizado, sem poder lançá-lo, e de milhões investidos com marketing. Por conta disso, a EA teve que remanejar os US$ 120 milhões previstos de sua arrecadação para o próximo ano fiscal. Desse montante, US$ 48 milhões era esperado no trimestre passado (julho a setembro), quando o game deveria ter sido lançado.

Além de "Harry Potter", altos investimentos realizados pela empresa em iniciativas para o futuro também foram responsáveis pelo prejuízo líquido no trimestre passado. A companhia gastou mais de US$ 100 milhões em custos extras de desenvolvimento e mais US$150 milhões para construir uma atividade comercial de download de conteúdo diretamente para o consumidor. A empresa também investiu US$ 35 milhões em despesas do grupo EA Partners. Isso inclui os recentes acordos de publicação com Epic Games, id Software e Grasshopper Manufacture, assim como a recém-anunciada parceria para distribuir o game musical da MTV e da Harmonix baseado nas músicas da banda inglesa The Beatles.
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