Direto da E3: Novo "Batman" é sombrio e violento

GUS LANZETTA
Colaboração para o UOL

"Batman: Arkham Asylum" traz o Homem-Morcego de volta para os videogames depois de umas belas férias de cinco anos (se não contarmos "LEGO Batman", claro). E este descanso parece ter feito bem ao herói.

O jogo lhe põe no papel de Batman, que se encontra numa situação complicada: sozinho ele tem de resgatar o controle do Asilo Arkham, aonde o Coringa soltou todos os presos (muitos deles velhos conhecidos do Cavaleiro das Trevas) para ver o circo pegar fogo.

Os gráficos mostram um pouco de serrilhado, mas são muito bonitos, desde os modelos bem detalhados a texturas em alta resolução. A direção de arte mistura bem inúmeros designs de personagens e cenários que já sofreram diversas encarnações nos inúmeros projetos focados no Batman nestes últimos 60 anos.

A habilidade mais básica é descer a porrada. Você usa o analógico para direcionar os golpes e os botões faciais do controle para executá-los. Este mecanismo é especialmente eficiente contra grupos de inimigos que lhe atacam de uma vez só.

Mas não só de pancadaria vive o Morcegão. Há também momentos no jogo em que é preciso se esconder nas sombras, esgueirar por cantos, paredes, tubulações e até no teto. Infiltrar territórios altamente populados por inimigos se torna mais fácil se acabarmos com cada um deles individualmente e sem fazer muito barulho.

Os chefões do jogo são versões sombrias, modernas e ameaçadoras dos vilões mais conhecidos dos quadrinhos do herói. Infelizmente, o único enfrentado na demonstração disponível na E3 é fraco e não exige esforço algum para se vencer.

Além da violência há o aspecto investigativo, afinal, o Batman é um detetive. Por isso há o modo de visão investigativa, que dá muitos detalhes sobre os objetos e indivíduos com que se pode interagir. Isso é muito útil não só para descobrir os melhores jeitos de se completar uma parte do jogo, mas também para ajudar o jogador a não ficar travado em alguma parte da jornada.

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