Direto da E3: "Beatles" não inova, mas agrada fãs

GUS LANZETTA
Colaboração para o UOL

"The Beatles: Rock Band" é um projeto multimídia dedicado completamente a idolatrar os quatro músicos ingleses que conta com a benção de Yoko Ono, Paul Mcartney, Ringo Starr e todos os envolvidos com a marca Beatles. Mas por baixo de tudo isso há só mais um jogo da série "Rock Band".

Algumas novidades são interessantes, como o suporte para três vocalistas ao mesmo tempo, para criar harmonias vocais fiéis ao trabalho dos Beatles e o modo Quick Play que já vem com todas as músicas liberadas, não precisando nem de um código especial para isso.

O visual é muito atraente e leve. O design dos personagens têm o mesmo traço exagerado e reminiscente de desenhos animados que já aparece nos outros jogos da série, só que um pouco mais estilizado.

Quarenta e cinco músicas da lendária banda virão no disco e mais composições do catálogo dela vão aparecer como conteúdo para download nas redes online dos consoles que receberão o jogo. O álbum Abbey Road, por exemplo, chegará na íntegra uma semana após o lançamento de "The Beatles: Rock Band".

Além de faixas remasterizadas, há dezenas de cenários e momentos icônicos da carreira do quarteto de Liverpool, desde shows históricos a viagens psicodélicas inspiradas pelas músicas.

Os controles-instrumento inspirados no equipamento da banda são muito bonitos e parecem mais bem feitos dos que os primeiros lançados junto com "Rock Band".

Outro extra interessante é a inclusão de pequenas conversas entre os membros da banda retiradas das inúmeras gravações arquivadas.

Toda atenção ao catálogo e ao legado cultural do Beatles impressionam qualquer um e agradarão muito aos fãs de carteirinha de John, Paul, Ringo e George. Já os jogadores assíduos de "Rock Band", "Guitar Hero" e título do gênero podem se enjoar com mais um jogo de mecânica idêntica a outros.

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