As produtoras estão corajosas ultimamente, pois muitas delas estão aceitando o risco de criar situações que podem render diversas discussões. Depois de "Six Days in Fallujah", que ainda não foi lançado, e "Medal of Honor", o próximo que pode integrar essa lista é "Homefront".
"Homefront" se passa durante o ano de 2027, quando as forças norte-coreanas invadiram os Estados Unidos. Se essa ideia vai gerar algum tipo de retaliação só o futuro pode responder, mas o fato é que isso não preocupa Dave Votypka, gerente geral da Kaos Studios, produtora do jogo.
"Parece inevitável e haverá alguns que não concordarão com os eventos do jogo, ou não acreditam neles. O que precisa ser lembrado é que se trata de um trabalho de ficção, e não uma previsão do futuro. Não há nenhuma opinião política, e também não se trata de uma crítica a nenhum acontecimento atual, país ou pessoa", comentou Votypka.
O executivo lembra ainda que o governo da Coreia do Norte tem sido firme em suas opiniões quanto ao país do lado oeste do globo desde a Guerra da Coreia (quando os Estados Unidos apoiaram a Coreia do Sul em um confronto entre as duas Coreias ocorrido na década de 1950), e que o game tem foco em uma ocupação militar feita por soldados de uma aliança fictícia entre Coreia, Japão e outros países da Ásia.
"Homefront" tem lançamento marcado para março de 2011 e prevê edições para PlayStation 3, Xbox 360 e PC. À exceção da última, em desenvolvimento pela Digital Extremes, o game está em produção pela Kaos Studios.