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Command & Conquer 3: Tiberium Wars

26/03/2007

da Redação
A série "Command & Conquer" nasceu em 1995 e foi precursora de um estilo rápido de estratégia em tempo real, tornando-se conhecida também pela produção elaborada, da trilha sonora às seqüências em vídeo, gravadas com atores reais e exibidas entre as fases. De lá para cá, a franquia expandiu-se tanto que foi dividida em três vertentes: "Tiberian", "Red Alert" e "Generals".

"Command & Conquer 3: Tiberium Wars" é um retorno às raízes da série, retratando novamente o conflito entre as facções GDI e Nod pelo domínio do minério tiberium, tema que não era abordado desde "Tiberian Sun" (1999). Com gráficos de ponta, condução de enredo excepcional, novas opções estratégicas, uma raça inédita e multiplayer inovador, o jogo é a continuação pela qual todos os fãs esperavam.

Superprodução

Em 2047, a Terra tornou-se um local difícil de viver: não bastassem as décadas de guerra civil, o tiberium infestou o planeta, arrasando o ecossistema em uma velocidade alarmante. As zonas azuis, como são chamados os locais ainda livres dos efeitos devastadores do minério, representam cerca de 20% da superfície - em contrapartida, a zona vermelha, onde viver é impossível, dominou metade da Terra; o restante, a parcialmente afetada zona amarela, abriga a maioria da população.

Em meio a esse cenário quase apocalíptico, a Nod, sob comando de Kane, retorna inesperadamente com todas as suas forças, fazendo eclodir a Terceira Guerra do Tiberium. No auge do confronto, os alienígenas da facção estreante Scrin, tão interessados no minério quanto GDI e Nod, invadem a Terra. Contar mais que isso seria um lamentável "spoiler" para uma trama conduzida à altura que "Command & Conquer" merece.

Com ares de superprodução, a história é contada por horas de seqüências em vídeo e um elenco de rostos conhecidos, como Joe Kucan, que ficou famoso justamente pelo papel de Kane, além de Jennifer Morrison ("House"), Billy Dee Williams ("Guerra nas Estrelas"), Josh Holloway ("Lost"), Grace Park e Tricia Helfer, ambos de "Battlestar Galactica".

Ao longo das campanhas, você assume o papel de vários comandantes anônimos e, pelos olhos deles, acompanha o desenrolar da trama, com inúmeras linhas de diálogo, que incluem também o "briefing" das missões e a cobertura da imprensa, que retrata a guerra com clima de telejornal, acrescentando à trama uma envolvente sensação de realismo.

A chegada dos alienígenas

As campanhas para GDI e Nod têm cinco atos cada, ambientados nas mais diferentes regiões do globo - em alguns casos, é possível escolher em que ordem jogar as missões. Embora "Command & Conquer 3" seja mais voltado às duas facções, os Scrin possuem algumas missões, com clima de bônus, marcando o desfecho do jogo. No total, são 38 fases, dividas em 11 cenários, dos Estados Unidos à América do Sul.

Antes de tentar as campanhas, você pode jogar o tutorial, dispensável para aqueles que têm uma noção mínima sobre a série ou o funcionamento do gênero. A essência da série permanece intacta: construa sua base, aliste um exército e gerencie o ataque, tudo naquele estilo rápido característico em que, com poucos segundos de jogo, unidades militares já passeiam pela tela.

Os objetivos das missões são colocados de maneira clara e, na maioria das vezes, consistem em destruir alvos inimigos. A parte boa é que nem sempre é necessário dizimar toda e qualquer força adversária para vencer, bastando concentrar-se nas estruturas principais, devidamente demarcadas. No decorrer das fases, novos objetivos aparecem e há também metas bônus que, se cumpridas, garantem condecorações. Escoltar unidades especiais ou preservar uma determinada estrutura também figuram entre as tarefas.

Em geral, o procedimento é investir nas unidades mais leves (leia-se fracas) enquanto você junta dinheiro para pesquisar as tecnologias que dão acesso ao que há de mais avançado. A partir de então, os tanques Mammoth (GDI), Scrin Walkers e Warmechs (Nod), além de outros derivados, dão conta do recado. Com isso, o calor da batalha acaba concentrado em um pequeno número de personagens, algo que talvez pudesse ter sido melhor balanceado dando mais recursos às unidades ditas "fracas".

De qualquer forma, não é nada que comprometa seriamente o teor estratégico: em "Command & Conquer 3" se sobressai quem aproveita melhor o estilo de cada facção. A GDI tem uma força aérea poderosa e os tanques Mammoth, enquanto os Nod possuem o Warmech, que pode incorporar até quatro unidades Nod, aumentando significativamente o seu poder de ataque e habilidades (além do preço acumulado).

Os Scrin, de uma maneira geral, funcionam de forma semelhante às demais facções, necessitando também coletar o minério tiberium, construir geradores de energia e demais estruturas. A raça é mais balanceada, mas tem nas unidades aéreas um formidável poder de ataque, enquanto no solo o enorme Annihilator Tripod, com três canhões de prótons, faz um bom estrago.

Como de costume, há uma série de tecnologias para pesquisar: se você tiver dinheiro em caixa, pode convocar reforço militar, sabotar estruturas inimigas, executar ataques aéreos etc. Mas nada se iguala à devastação dos canhões de íons do GDI ou ao rift generator, dos Scrin, este último uma espécie de redemoinho que suga absolutamente tudo ao seu redor. Pelo lado da Nod, a tiberium vapor bomb é capaz de dizimar fileiras de tanques instantaneamente.

Feito para o multiplayer

No campo de batalha, "Command & Conquer 3" acrescenta novidades que vão agradar os estrategistas, a começar pela interface não-invasiva, que deixa a tela livre para apreciar a ação. Há diferentes modos de ataque, dentre conhecidos, como o Attack Move, em que as unidades se dirigem ao local indicado atacando quem encontrar pelo caminho, e novos, como o Reverse Mode, que faz com que os veículos se movam na direção oposta ao local selecionado, ótima alternativa para manter uma linha de frente forte contra os inimigos. A melhor parte é que basta clicar no ícone, selecionar as unidades e, a partir de então, estas passarão a agir de acordo com o modo determinado pelo jogador. Bastante prático.

No modo skirmish, a novidade fica por conta da possibilidade de escolher o tipo de inteligência artificial do adversário, variando de "turtle" a "rusher" - os próprios nomes já deixam claro de que se trata. Os jogadores que preferem um bom confronto do início ao fim podem apostar na opção "guerrilla". Enfim, é uma ótima forma de treinar contra estilos diferentes de jogo em preparação para o multiplayer.

Aliás, "Command & Conquer 3" recebeu um tratamento todo especial para as partidas via rede online ou internet, sob a idéia de tratar o gênero estratégia em tempo real enquanto um esporte. Por isso, é possível observar as partidas, transmiti-las online e, graças à tecnologia VoIP, comunicar-se com os jogadores, comentar os principais lances etc. É, com certeza, o melhor episódio da série em termos de multiplayer.

Os gráficos foram construídos através de uma versão aperfeiçoada da tecnologia SAGE, utilizada mais recentemente na série "Battle for the Middle-Earth". O resultado é um visual soberbo, com alguns dos melhores efeitos já vistos no gênero, seja de fumaça, fogo, explosões, prédios desmoronando, sombras etc. Em se tratando de ambientação, o game também beira a perfeição.

Espera recompensada

"Command & Conquer 3: Tiberium Wars" pode não ser tão inovador quanto "Supreme Commander" ou "Company of Heroes", mas é uma grande continuação para uma das séries de estratégia em tempo real mais apaixonantes de todos os tempos. Com gráficos robustos, clima de superprodução hollywoodiana e recursos interessantes para a interface e inteligência artificial, a diversão é garantida. O multiplayer otimizado para competições garante a vida útil do jogo por um longo tempo.

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    Command & Conquer 3: Tiberium Wars (Pc)

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    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Electronic Arts
    Lançamento: 26/03/2007
    Distribuidora: Electronic Arts
    Suporte: 1-8 jogadores, multiplayer online
    Configuração mínima: Processador de 2GHz; 512MB de RAM; 1.4GB de HD; placa de vídeo 3D de 64MB; Windows XP ou Vista
    Outras plataformas: X360
    ImperdívelAvaliação:
    Imperdível
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    Tamanho: 1.17GB

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