Lara Croft está morta. Aos amigos, e fãs, resta reviver a grande arqueóloga do passado, a mulher que enfrentou situações perigosas em lugares tão distintos quanto a cidade de Roma e um submarino alemão.
Mas só mesmo amigos e/ou fãs muito ardorosos de Lara terão paciência para relembrar tais episódios. Tudo bem! A arqueóloga é bonitinha, mas isso não basta para que o jogo seja atraente. Tomb Raider: Chronicles é mais do mesmo, quem já jogou outro TR vai perceber isso.
A engine, os movimentos, os gráficos e os próprios objetivos do jogo são repetitivos demais. Tudo o que há de novo no game foi reformado ou inspirado em algo que já existia. Sabe aquela coisa de dar uma mexida aqui, outra ali, para parecer que há algo maravilhosamente sensacional que você ainda não experimentou? São essas as impressões que TR: Chronicles evocam.
As novas, ou melhor, as últimas aventuras de Lara não são um jogo ruim. O problema é que, com todo o apelo da série, esperava-se um final mais digno para a heroína. A
Core bem que se esforçou e colocou em TR: Chronicles um modo de edição que permite aos jogadores criarem as fases que quiserem. Mas não foi o suficiente.
CONSIDERAÇÕES
Lara Croft deve ressuscitar em breve. De cara nova, a moça vai viver aventuras em capítulos, que serão colocados na Internet. Tomara que os responsáveis pelos roteiros, estejam com a cabeça cheia de boas idéias, para que a nova Lara faça jus aos bons tempos da heroína que morreu.