Chaser

da Redação

Mais um título de tiro em visão de primeira pessoa. Jogos desse estilo têm, basicamente, dois caminhos a seguir para fazerem sucesso: ou dão uma reviravolta no gênero ou reforçam as qualidades principais. Chaser segue o segundo caminho, com enredo sofisticado e muitos quebra-cabeças.

A história se passa no final do século 21, quando a humanidade se estabiliza em Marte. A Terra passa ser um local degradado, com seus recursos naturais totalmente exploraros. Seu personagem perdeu a memória e acorda numa clínica da Terra. O pouco que ele lembra é de uma pessoa misteriosa que quer sua morte. Daí, ele se vê envolvido numa intriga entre organizações criminosas e o exército.

Chaser conta com 30 cenários, 30 inimigos e 20 personagens que são parte integrante do enredo. Cada fase é composta por objetivos que devem ser realizados pelo jogador. Os quebra-cabeças são bastante óbvios e não amedrontam os fãs dos jogos de tiro. O design das armas são baseados em armas reais, mas com algumas características acentuadas.

Para movimentar tudo isso, a produtora Cauldron usou o seu engine CloakNT, ótimo para ambientes fechados, mas que também não faz feio em situações abertas, desde que não muito grandes. A parte mais notável do engine é a habilidade de realizar sombras pixel a pixel em tempo real. A escalabilidade também é outro ponto positivo, permitindo que PCs mais modestos rodem o jogo com decência. A animação também é caprichada: os personagens possuem feições e as ações são bem naturais, graças ao método de animação via esqueleto.

A empresa eslovaca Cauldron está fazendo um bom trabalho de estréia. Agora resta saber se Chaser vai se popular como Half-Life, Unreal e outros.