29/07/2002
da Redação
O primeiro No One Lives Forever surgiu do nada, sem o mesmo impacto dramático que normalmente acompanha o desenvolvimento de um jogo de tiro como Half-Life e Quake, mas ao chegar às lojas agradou crítica e público com seu humor e jogabilidade. Aproveitando a deixa, a Monolith está preparando uma continuação que deve ir muito além de uma mera atualização tecnológica.
O jogo original foi usado como um demonstrativo da engine proprietária da empresa, e a nova missão da charmosa Cate Archer marcará a estréia da nova engine, a Jupiter. Mas além de uma contagem de polígonos muito maior, melhor animação e gráficos, a inteligência artificial dos inimigos também receberá uma atualização.
Mas não foi tecnologia que fez do original um sucesso, e o mesmo charme deve estar igualmente presente nessa continuação. Um exemplo é a nova arma do jogo: a casca de banana. Isso mesmo - você pode literalmente espalhar essa perigosa arma alimentícia para fazer seus inimigos escorregarem. E os inimigos também seguem o mesmo rumo: um grupo de mímicos vai atazanar a vida de jogadores em uma das fases.
As fases continuam surpreendentes. Missões do primeiro jogo colocavam você em um hotel no oriente, pulando de pára-quedas e muitas outras situações incomuns... mas o segundo deve trazer um estacionamento de trailers e até uma fase em um furacão!
Archer tem como missão impedir o início da terceira guerra mundial, que pode ser iniciada com a execução de um terrível plano russo. E como inúmeros governos colocam seus melhores assassinos na cola da agente, sua jornada é ainda mais perigosa.
A grande novidade na nova aventura é a inclusão de um sistema de experiência parecido com o de RPGs: jogadores poderão investir pontos para melhorar a mira, furtividade e outros atributos da heroína.
No One Lives Forever 2: A Spy in H.A.R.M.'s Way deve ser lançado ainda esse ano para PC.