Manhunt

da Redação

O novo jogo dos criadores de "Grand Theft Auto" já chega com uma expectativa: o título é polêmico. Originalmente lançado para o PlayStation 2, "Manhunt" não economiza na violência.

Jogadores encarnam James Earl Cash, um presidiário que estava com uma sentença de morte planejada, mas acaba encontrando um outro destino aparentemente pior. Ele é colocado em uma execução falsa com injeção letal e é levado para a cidade fictícia Carcer City. O responsável por isso é uma pessoa conhecida apenas como "O Diretor". Através de câmeras de baixa qualidade, ele usa seus capangas para uma verdadeira caçada humana. Imagine uma mistura de "Metal Gear", "Grand Theft Auto", "O Fugitivo" e "Truman Show" e você começa a entender a lógica do game.

Carcer City, porém, não poderia ser mais diferente da ilha do filme estrelado por Jim Carrey, no filme "Truman Show". Repleta de gangues armadas, a única esperança de Cash é se manter escondido. Assim como em "Splinter Cell", você precisa ficar atento para não fazer muito barulho e ficar longe das luzes.

Cash não terá acesso a tantas armas quanto seus colegas perseguidores. Além dos próprios punhos, ele contará principalemente com tacos de baseball, facas ou será relegado até a sacos plásticos para sufocar seus oponentes. Dessa forma, o jogador precisará quase sempre surpreender os atacantes pelas costas.

Um dos destaques do game, porém, está exatamente nessas mortes: o Diretor parece gostar de homicídios, e por isso mesmo o game tem a opção de revisar qualquer morte pelas câmeras desse misterioso personagem. Seu papel em "Manhunt" é misterioso, mas no decorrer da ação ele dá dicas para o protagonista.

Depois de criar jogos como "Lemmings", "Space Station Silicon Valley" e "Grand Theft Auto", a Rockstart North continua provando sua criatividade e ousadia.