Penumbra: Black Plague

da Redação

Games como "Alone in the Dark" e "Resident Evil" colocaram o tema de terror na pauta dos videogames na década de 1990 e se tornou um filão de grande interesse desde então. Em 2007, a Frictional Games lançou "Penumbra: Overture", um game episódico de terror psicológico para PC, e, agora, "Black Plague" vem para continuar a história macabra do antecessor.

O protagonista Phillip dá seqüência às investigações acerca da morte de seu pai, que lhe enviou uma carta trinta anos depois de seu misterioso falecimento. Com essa premissa digna de títulos do escritor de terror H. P. Lovecraft, "Black Plague" coloca o jogador dentro de um complexo subterrâneo. Como um bom game de terror, tudo é muito escuro, e, muitas vezes, a lanterna é o único meio de conseguir alguma claridade.

O perigo está por todos os lados. Criaturas horrendas perseguem Phillip e o caminho é cheio de obstáculos e enigmas. Uma das características do game é a grande interação com cenário. Como "Half-Life 2", o jogador pode carregar e arremessar os vários objetos espalhados pelo cenário. Mas "Penumbra" expande o conceito, pois há muitos objetos que possuem ações específicas, como a prensa. Para abrir uma porta emperrada, pode-se usar um toco de madeira ou um cano, fazendo uma alavanca. Muitos dos quebra-cabeças de "Black Plague" são assim, realistas e lógicos, obedecendo as leis da física.