A possibilidade de controlar soldados talibãs em "Medal of Honor" provocou a primeira proibição do jogo, que não será comercializado em lojas instaladas dentro de bases militares americanas.
A GameStop, que possui 49 lojas instaladas em bases militares, acatou a decisão e emitiu um aviso dizendo que vai retirar todo o material promocional do game e indicar lojas que estejam fora do perímetro militar àqueles que desejam adquirir o jogo. Todas as reservas feitas até então foram canceladas.
Em comunicado enviado ao site IGN, o Serviço de Câmbio do Exército e Força Aérea pediu desculpas pelos eventuais transtornos, e "acredita que eles [os varejistas] entenderão a sensibilidade dos cenários de vida e morte que o jogo apresenta".
Anterior à proibição, a opção de controlar os soldados islâmicos dividiu opiniões no Reino Unido. Enquanto Liam Fox, secretário da Defesa do Reino Unido, pediu a varejistas para boicotarem o game, um porta-voz do departamento de mídia do governo britânico disse que a opinião de Fox é "somente um ponto de vista pessoal" e que as pessoas que comprarem o jogo é quem devem tomar a decisão final.
A Electronic Arts não se manifestou após a proibição, mas havia confirmado anteriormente que não vai retirar a opção de controlar os guerrilheiros, muito menos permitir que os protestos "comprometam a visão criativa e o que querem fazer".
Guerra ao TerrorChamado apenas de "Medal of Honor", este título está sendo desenvolvido para PC, PS3 e Xbox 360 e foca em um membro do Tier 1, o grupo de mais alto escalão da US Special Operations Command (US SOCOM). A Electronic Arts informa que seu estúdio em Los Angeles está trabalhando muito próximo dos integrantes verdadeiros do grupo, cujas experiências reais fornecem a base para a história do jogo.
"Medal of Honor" está previsto para chegar às lojas em 12 de outubro.